Liberty lança o Aliro Pop, um seguro de carro que chega a ser 25% mais barato do que o tradicional

O Aliro Pop é voltado para veículos de 3 a 15 anos, com valores segurados até R$ 60 mil

De olho nas tendências de consumo, a Liberty Seguros traz mais uma novidade aos consumidores brasileiros de seguro automóvel que, com a crise econômica, buscam por produtos e serviços mais baratos. Trata-se do Aliro Pop, que estará disponível a partir do dia 18 de outubro. Aliro é uma marca lançada pela seguradora em 2017, idealizada para atender a demanda dos corretores e clientes por um seguro automóvel sob medida. O Aliro Pop se junta ao Aliro P e ao Aliro M, versões criadas para clientes mais sensíveis a preço e que valorizam um produto mais acessível e flexível.

“O Aliro M chegou ao mercado com a proposta de ser 15% mais barato comparado ao seguro tradicional. O Pop foi criado para proporcionar uma economia de até 25%”, conta Rafael Citelli, vice-presidente de Produtos e Analytics da Liberty Seguros. Vem com a proposta de ser 25% mais barato do que o seguro tradicional, apoiado na demanda de carros usados, de 3 a 15 anos, com valores segurados até R$ 60 mil. Outra novidade é que o Aliro Pop pode ser parcelado em 12 vezes, no cartão de crédito ou débito. A cobertura básica segue a proteção do tradicional, com colisão, roubo e furto. Os serviços podem ser contratados nas opções PMG. Isso mesmo, pequeno, médio e grande. Enquanto o seguro tradicional tem carro reserva ilimitado, no Aliro Pop tem Voucher Mobilidade, ou seja, créditos para utilização em apps de mobilidade.

Outra possibilidade para reduzir o custo do seguro no modelo Aliro POP é que em caso de colisão, o segurado permite que o conserto do veículo utilize pecas compatíveis. “São pecas novas, de fabricantes independentes”, explica o executivo. O cliente também terá uma lista de oficinas referenciadas, ou seja, indicada pela Liberty. “Este fato também é importante, pois temos feito um trabalho contínuo de qualidade das oficinas que fazem parte da nossa lista referenciada. Temos o controle da qualidade do atendimento e oferecemos garantia ilimitada do conserto realizado”, afirma Citelli. 

O objetivo da Liberty Seguros com todas essas opções é entregar ao corretor e cliente um preço do seguro mais acessível. “Em 2020, a mobilidade caiu muito, com carros guardados nas garagens com as rústicos de circulação. Isso fez com que a rentabilidade da seguradora aumentasse e optamos por repassar esse ganho para os clientes, com o realinhamento do preço do seguro. Já em 2021, a mobilidade vem voltando e as frequências de acidentes aumentando, o que nos faz buscar alternativas viáveis para todos para ter um preço justo para mantermos o equilíbrio da carteira e ao mesmo tempo um seguro que caiba no bolso do consumidor”, explica. 

Segundo o especialista, a inflação dos principais itens que compõem as despesas com pagamentos de indenizações está preocupante, com falta de estoque de carros zero nas concessionarias, falta de itens como chips e elevação do custo das peças em razão da subida do preço do aço. “Os veículos novos e usados encareceram quase 20% e isso afeta o custo da seguradora com o pagamento do seguro por perda total. 2021 é um ano que todo o mercado vai sentir na rentabilidade. O mercado terá de ser virar pois o efeito cascata chega nas seguradoras”, acrescenta. 

Em um ano desafiador para o setor de seguros, a Liberty registrou crescimento de 9,6% em prêmios emitidos em 2020, em comparação a 2019, atingindo um total de R$ 4,3 bilhões, sendo o seguro auto responsável por 69%. Parte do bom resultado obtido é creditado ao Aliro. “Conseguimos atingir um público que não fazia seguro”, informa. Segundo dados do setor, apenas 30% da frota circularmente no Brasil tem seguro. O que evidencia a oportunidade neste segmento para as companhias que lançarem produtos que atendam as reais necessidades dos consumidores, inclusive no que diz respeito a custo.

 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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