Liberty Mutual lucra US$ 1,6 bi no semestre e vendas avançam 7,2%, para US$ 21,2 bi

A seguradora relatou uma queda de 100% nos sinistros relacionados ao coronavírus em comparação com o segundo trimestre do ano passado e se beneficiou da recuperação da economia

A Liberty Mutual Holding Co. Inc. registrou lucro líquido de US$ 769 milhões no segundo trimestre, em comparação com um prejuízo líquido de US$ 320 milhões no mesmo período do ano anterior. No semestre, o lucro foi de US$ 1,6 bilhão, muito acima dos US$ 214 milhões do mesmo período em 2020.

O presidente e CEO da Liberty Mutual, David Long, disse durante teleconferência com analistas que não houve perdas diretas da COVID-19 nos últimos resultados. A seguradora relatou uma queda de 100% nos sinistros relacionados ao coronavírus em comparação com o segundo trimestre do ano passado e se beneficiou da recuperação da economia. A receita total aumentou 15,9% para US$ 11,8 bilhões, de US$ 10,2 bilhões no mesmo período do ano anterior. No semestre, alta de 7,2%, para US$ 21,2 bilhões.

Em um comunicado, Long disse que os resultados do trimestre se beneficiaram do forte desempenho contínuo da carteira de investimentos, que gerou US$ 1,4 bilhão de receita líquida de investimentos antes dos impostos. Ele disse que os resultados de subscrição também foram “favoráveis”, já que o índice combinado da seguradora melhorou para 98,1% de 105,2% no período do ano anterior, e o prêmio líquido subscrito cresceu 10,9%, para US$ 10,8 bilhões.

As perdas por catástrofe caíram 24,8% em comparação com o segundo trimestre do ano passado. Segundo o grupo, os riscos relacionados à pandemia podem continuar dependendo de “desenvolvimentos que são altamente incertos e não podem ser previstos, incluindo desenvolvimentos de litígios, ações legislativas ou regulatórias e intervenção, a duração e gravidade do coronavírus, bem como o andamento de aceitação das vacinas pela população que ainda nao se vacinou, entre outros.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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