Valor Econômico – Seguradoras ampliam áreas de cobertura

O Valor Economico publicou nesta terça-feira um especial sobre Agronegócios. A matéria sobre seguros conta que o seguro agrícola é um dos ramos de maior crescimento do mercado segurador. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2020, o Programa de Seguro Rural (PSR) resultou na contratação de aproximadamente 193 mil apólices, atendendo 105 mil agricultores, o que representou uma área segurada de 13,7 milhões de hectares e um valor segurado da ordem de R$ 45,7 bilhões. O valor médio do subsídio utilizado pelo produtor foi de 35%, com volume total de seguro rural de R$ 3 bilhões, alta de 36%. As indenizações também avançaram. As seguradoras pagaram em 2020 mais de R$ 2,46 bilhões, em comparação a R$ 1,9 bilhão de 2019.

Os executivos estão animados com uso da tecnologia, que durante a pandemia foi acelerado. É o caso da Newe Seguros. “Antes, as companhias tinham de estar direto no campo para verificar o comportamento da safra, com estimativas por amostragem. Agora tudo é feito com uso de inteligência artificial e análise de dados”, afirma o vice-presidente da seguradora, Rodrigo Motroni. Além disso, ter peritos exclusivos e corretores parceiros no campo, segundo ele, tem sustentado crescimento de 50% em número de apólices nos últimos três anos. Neste ano, até abril, foram contabilizadas 9,8 mil apólices. “Devemos fechar 2021 perto de 20 mil”, afirma.

A Essor Seguros inovou ao lançar, em parceria com a Agrobrasil e os resseguradores Scor e IRB Brasil Re, o seguro de pastagem, destaca o CEO Fabio Pinho

O paramétrico, que ainda não decolou no Brasil, ganha uma novidade: subsídios. O tema está em estudo, mas a expectativa do Mapa e das seguradoras, principalmente as estrangeiras, é grande. Esse produto é baseado em algum índice climático, como precipitação, dias secos, temperatura, que se relacionam ao potencial de perda ou redução de produtividade da cultura. A Essor Seguros inovou ao lançar, em parceria com a Agrobrasil e os resseguradores Scor e IRB Brasil Re, o seguro de pastagem, que é um seguro paramétrico que visa cobrir prejuízos em função de baixa produção forrageira que serve de alimento para o gado. “Este seguro é passível de subsídio, e consideramos que as alternativas paramétricas subsidiadas são uma ótima alternativa para o crescimento do seguro rural como um todo”, aposta o CEO, Fabio Pinho.

Leia a íntegra no portal do Valor, aberto para assinantes.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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