Valor das insurtechs europeias avança para € 23 bilhões em 2020, contra € 6 bilhões em 2016

As tendências futuras do setor incluem seguro integrado, seguro paramétrico, clima, seguro cibernético e ativos intangíveis, bem como ecossistemas de serviços

A Dealroom acaba de lançar um relatório sobre o desempenho das insurtechs na Europa. De acordo com o estudo, as insurtechs tiveram pouco investimento em comparação com outros setores como Fintech, Saúde e Mobilidade, mas agora crescem mais rápido. 2021 já é um ano recorde para as insurtechs europeias, com € 1,8 bilhão arrecadados no ano, contra € 1,2 bilhão em 2020
As insurtechs europeias valem agora € 23 bilhões, contra apenas € 6 bilhões em 2016. As tendências futuras do setor incluem seguro integrado, seguro paramétrico, clima, seguro cibernético e ativos intangíveis, bem como ecossistemas de serviços.

Enquanto o seguro de vida e saúde representa 70% do prêmio total subscrito na Europa, as insurtechs no segmento de vida e saúde (L&H) tem investimento insuficiente em comparação com seguros de bens e responsabilidades (P&C). O Reino Unido, a Alemanha e a França atraíram 85% do financiamento total da Insurtech no período 2016-20. Os investidores estratégicos estão cada vez mais adotando as Insurtechs: 40% de todas as rodadas em 2020 e 2021 tiveram a participação de investidores estratégicos. A distribuição atraiu a maior parte do financiamento, mas seguradoras full stack e soluções B2B estão atraindo mais capital agora.

A Europa tem um grande fluxo de unicórnios atuais e futuros, especialmente entre 2015-16, que atraiu a maior parte do financiamento até o momento, mas ainda está para sair. Isso é diferente dos EUA, onde as insurtechs saíram em massa, mas tiveram um desempenho ruim no mercado de ações até agora.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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