Por mais que o mundo mude, sempre haverá um seguro para proteger riscos, afirma CEO da MAPFRE

Oportunidades e mudanças do mercado derivadas da pandemia foram destaque da 27ª Jornadas Internacionais MAPFRE Global Risks

Fonte: MAPFRE

“É necessário entender que, o que antes era um risco e uma preocupação, hoje se tornou uma realidade estrutural”. Foi com essa expressão que Francisco Marco Orenes, presidente da MAPFRE Global Risks, durante a abertura da 27ª edição das Jornadas Internacionais Global Risks, lembrou que as mudanças impostas pela pandemia aumentaram exponencialmente o número de trabalhadores em home-office, mas que juntamente com as vantagens vieram os riscos associados, como o aumento de ataques cibernéticos e enfraquecimento de sistemas.

O evento online promovido pela empresa na última semana contou com a participação de mais de 2,5 mil profissionais de 25 países, que acompanharam debates sobre os desafios de empresas latino-americanas no ambiente atual, as tendências do mercado de grandes riscos na Europa, o mercado segurador global e o impacto das catástrofes de médio porte na indústria de grandes riscos.

Durante o evento, os participantes tiveram acesso a exemplos de mudanças que as empresas realizaram ao longo da pandemia para atualizar seus mapas de riscos e estabelecer protocolos e mecanismos de prevenção adaptados às ameaças atuais e que, logicamente, trarão mudanças complexas, mas também interessantes. Para Antônio Huertas, presidente da MAPFRE, as mudanças derivadas da pandemia representam grandes desafios para o setor de seguros, que podem se transformar em oportunidades não só para a indústria, mas também para os consumidores. “Por mais que o mundo mude, sempre haverá respostas das seguradoras para proteção dos ativos de seus clientes”, afirmou.

Além dos riscos derivados da COVID-19, Huertas recordou que também existem outros anteriores que terão um grande impacto no setor: desastres naturais e os associados às mudanças climáticas. Nesse sentido, ele destacou que os eventos relacionados ao Meio Ambiente, em 2020, representaram um impacto de 258 bilhões de dólares no setor de seguros, 26% a mais que a média de todo o século.

De acordo com Jonson Marques de Sousa, diretor de Empresas e Grandes Riscos da MAPFRE Brasil, o principal alerta que o evento deixou é que o seguro tem capacidade para proteger e preparar a sociedade para o futuro. “No pós-pandemia, os modelos de recuperação só serão plenamente bem-sucedidos se forem baseados em parcerias público-privadas, onde empresas, iniciativa pública e organizações supranacionais trabalhem em conjunto”, considera o executivo. Ele acrescenta que os mercados seguradores estão se mostrando solventes e resilientes nessa crise, embora a situação atual tenha voltado para um contexto de condições mais severas.

O conteúdo completo da 27ª Jornadas Internacionais pode ser acessado em:
https://www.mapfreglobalrisks.com/gerencia-riesgos-seguros/xxvii-jornadas-internacionales/

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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