Fonte: GC do Brasil
O Grupo GC do Brasil espera movimentar R$ 1 bilhão em prêmios em 2021, o que significa um avanço de 16,3% em relação a 2020. “A alta do PIB em 1,2% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao primeiro trimestre de 2020 trouxe melhoras nas expectativas para a economia nacional de forma geral, mesmo em tempos de pandemia”, segundo Jean Fabricio Wolff, diretor financeiro do grupo, que reúne 96 corretoras de seguros. “Se não fôssemos uma corretora, seríamos a 27ª maior com este volume de vendas com base nos números de 2020,”, informa o executivo.
Ele ressalta que o mercado de seguros, segundo dados da Susep, avançou 9,9% nos mesmos comparativos de períodos. Considerando-se o quadrimestre, o avanço do setor foi ainda maior, chegando a 15,1%. “De fato, o mercado de seguros foi privilegiado em comparação a outros em especial graças a rápida capacidade de comutação do atendimento tradicional em home office sem grandes perdas qualitativas e ao fato de que, mesmo antes da pandemia, já estar procedendo aos ajustes da operação para um cenário de menores ganhos financeiros graças a baixa da Selic”, cita.
Até mesmo a carteira de auto que parecia fadada a quedas em razão da diminuição das vendas e do uso dos veículos apresentou um crescimento de 2,7% no mesmo período, o que faz supor aumento de preços médios dos seguros compensando perda de itens novos. Wolff, que também é titular da JFW Corretora de Seguros, avalia que o crescimento impactou de forma diferente as corretoras de seguros: “Corretoras muito focadas em produção de revendas de auto claro que tiveram perdas proporcionais as automobilísticas no período, mas a GC não tem este foco e, inclusive, veio há tempos buscando a diversificação de produtos vendidos tendo o auto uma participação hoje de 54%, o que é baixa perto da média de mercado praticada por corretores de seguros”.
“Tomamos uma decisão acertada em termos de parcerias com seguradoras e seleção de produtos ao darmos foco aos seguros associados ao agronegócio garantindo assim nosso crescimento e rentabilidade bastante acima da média de mercado em 2020. E esta expectativa se reforça em 2021 com a alta taxa positiva de crescimento do PIB no seguimento agropecuário: 5,7% contra 0,7% na Indústria e 0,4% em Serviços”, afirma.
Para atuar em seguros agrícolas, a GC do Brasil investiu em parcerias com seguradoras especializadas, em treinamentos e em engenheiros agrônomos que pudessem garantir a qualidade das vendas e do atendimento justo aos sinistros. “Trata-se de um mercado novo, com alta possibilidade de expansão, mas não massificado. Temos 15% da área plantada coberta, pouco comparado a 90% nos EUA. Com ainda baixa exposição de alta severidade vige um certo risco de anti seleção o que nos obriga a por mão de obra em campo para garantir que nossas parceiras seguradoras tenham resultados e se animem a investir cada vez mais no segmento e na GC do Brasil”, comenta o executivo.
Nem todos os corretores da GC do Brasil são especialistas em seguros agrícolas, mas o interesse vem aumentando e cabe a GC não só prover acordos e treinamentos como formar parceria em sistemas como no caso do E-Campo que está integrado ao sistema comum a todos os corretores da GC. “Em todos os segmentos e produtos nossa proposta de valor aos corretores associados ou que venham a se associar é a mesma do agro: gerar aumento de receita e queda de despesas maximizando o lucro, padronizando processos, assumindo operações que consomem tempo que o corretor poderia dedicar as vendas e garantindo segurança diante dos desafios futuros da profissão”, finaliza Wolff.