O ano de 2020 fica marcado por inimagináveis desafios para todas as pessoas e países, como consequência do isolamento social necessário para conter o novo coronavírus, que paralisou atividades, desencadeando a pior crise econômica desde 1929. Naturalmente, o setor de seguros foi impactado, mas está entre os mais resilientes e que melhor puderam se adaptar”, começa o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, na última edição do Ranking das Seguradoras.
O estudo, realizado anualmente pelo consultor de economia do Sincor-SP, da Rating de Seguros, Francisco Galiza, aponta uma receita total de R$ 298,1 bilhões do setor em 2020, que representa um crescimento de 1,4% em relação ao ano anterior. A receita leva em consideração todo o mercado de seguros, incluindo DPVAT e os produtos de acumulação (VGBL e PGBL). Tirando esses ramos, a receita ficou em R$ 174,4 bilhões, uma variação de 4,8% em relação a 2019.
Segundo o Ranking, os cinco maiores grupos do setor em produtos de risco são Bradesco, SulAmérica, Porto Seguro, Banco do Brasil e Zurich Santander, que representam 54% de todo o mercado.
O ramo de automóvel, tido como destaque do setor nos últimos anos, sofreu uma das maiores perdas, juntamente com transportes. “Uma consequência direta do momento que o País vive de diminuição na mobilidade”, aponta Galiza. O faturamento de automóvel atingiu R$ 35,2 bilhões (sem DPVAT) no ano passado, com os cinco maiores grupos sendo Porto Seguro, Allianz Seguros, Bradesco Seguros, Tokio Marine Seguradora e Liberty Seguros.
Os seguros de pessoas continuam sendo o destaque do setor, já que no ano passado tiveram um faturamento de R$ 48,1 bilhões. Os cinco maiores grupos são Bradesco Seguros, Zurich Santander, Banco do Brasil, Caixa Seguros e Itaú, representando mais de 59% de todo o ramo.