Fonte: Zurich
A educação financeira é um tema que tem demandado cada vez mais atenção, não só no Brasil, como no mundo: pesquisa recente, realizada em 17 países pelo Zurich Insurance Group, em conjunto com a Universidade de Oxford, identificou que 57% das organizações têm percebido a demanda por aconselhamento financeiro e de bem-estar nos últimos 5 anos. Ciente dessa realidade, a Zurich tem promovido ações com esse foco e estabeleceu uma parceria com o Projeto Locomotiva, para conceder palestras voluntárias de educação financeira aos funcionários e monitores da instituição.
O Projeto Locomotiva é uma organização sem fins lucrativos que assiste, por meio do ensino da música, crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, preponderantemente da região do Parque João Ramalho, em Santo André (SP), local considerado de alta vulnerabilidade social. Até o momento, seus colaboradores e monitores (em geral, ex-alunos) já assistiram a duas aulas, ambas online e ministradas por membros da Zurich. A primeira foi voltada às bases da educação financeira e adaptações à pandemia, enquanto a segunda teve como foco os investimentos.
“As duas aulas foram muito esclarecedoras, pois nossas decisões financeiras podem trazer impactos pessoais positivos ou negativos”, contou a assistente social do Projeto Locomotiva, Alessandra Carrara. “Na primeira aula, aprendemos que precisamos realizar um diagnóstico de como estamos empregando nossos recursos financeiros, estabelecer objetivos para o dinheiro poupado e traçar planos para o futuro. Já na segunda, percebemos que precisamos analisar nossa situação financeira e conhecer bem os ativos, a fim de tomar as melhores decisões para investir. Minha família e eu estamos estudando alguns tipos de investimentos e essa aula abriu mais os meus horizontes”, explicou.
Outros participantes também ressaltaram o papel das aulas para desmistificar questões ligadas a investimentos. Os colaboradores da Zurich alertaram os alunos sobre ativos com alto rendimento em pouco tempo, que podem ter alto risco ou até mesmo serem golpes. “A palestra desmistificou coisas impregnadas na mente dos brasileiros, como riscos e day trade. Achei muito legal o foco na reserva de emergência, porque com a pandemia descobrimos que 6 meses garantidos na reserva não são tão suficientes assim. Portanto, entendi que, antes de assumir riscos de investimento, é melhor prevenir riscos econômicos”, apontou Marcos Santana, aprendiz da área financeira e membro da ONG.
Para John Liu, Diretor Executivo de Investimentos da Zurich no Brasil, as aulas concedidas para os membros do projeto estão dentro do propósito da companhia de ser uma das empresas mais responsáveis e de maior impacto no mundo, porque consistem em um apoio à educação da comunidade, majoritariamente composta por jovens.
“De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito Brasil, 46% dos brasileiros com idade entre 25 e 29 anos têm dívidas em atraso. Já segundo o Serasa, 25% da população inadimplente tem entre 18 e 30 anos. São números muito altos. Isso significa que a educação financeira, especialmente para esse tipo de público, mas também para todos os outros, é algo extremamente necessário no momento, principalmente se considerarmos os desafios impostos pela pandemia. Portanto, ficamos satisfeitos por estarmos ajudando a modificar positivamente esse cenário apoiando o Projeto Locomotiva, que já faz a diferença na vida de tantos jovens”, analisa John.
Já para Matheus Schuindt, Coordenador de Projetos da ONG Locomotiva, as palestras voluntárias são mais uma forma de a Zurich ajudar na continuidade do trabalho realizado no projeto, que já conta com o apoio da seguradora. “Acreditamos em potenciais, acreditamos em transformação sociocultural, acreditamos em novos começos, enfim, acreditamos em gente. E poder receber esse cuidado especial da Zurich com a nossa equipe é, de fato, motivo de grande gratidão”, finalizou Matheus.