Swiss Re divulga prejuízo anual de US$ 878 milhões no ano passado

Isso foi impulsionado por US$ 3,9 bilhões em reivindicações e reservas relacionadas à pandemia durante 2020, sem os quais teria registrado um lucro de US$ 2,2 bilhões

Fonte: Financial Times

O custo financeiro dos sinistros relacionados à pandemia cresceu para US$ 3,9 bilhões na Swiss Re, disse o grupo de resseguros na sexta-feira, levando-o ao primeiro prejuízo anual desde a crise financeira. A empresa, que vende seguro para outras seguradoras, teve um prejuízo líquido de US$ 878 milhões no ano passado.

Isso foi impulsionado por US$ 3,9 bilhões em reivindicações e reservas relacionadas à pandemia durante 2020, sem os quais teria registrado um lucro de US$ 2,2 bilhões, disse a empresa. O grupo gerou um lucro de US$ 727 milhões em 2019. “O início dos esforços de vacinação traz esperança de que a situação melhore em breve”, disse o presidente-executivo Christian Mumenthaler, ao referir-se ao papel da empresa como “amortecedor” na crise.

A pandemia foi especialmente dolorosa para a divisão de seguros, que recebeu um aumento nos pedidos de lucros cessantes e cancelamento de eventos no segundo e quarto trimestres. Isso elevou o índice combinado da divisão – uma medida básica de lucratividade que calcula sinistros e custos como proporção da receita de prêmios – para 109%, que causam prejuízos. O índice ajustado seguido por analistas, que exclui a Covid-19, bem como a evolução das reservas do ano anterior, ficou um pouco abaixo dos 97% anteriormente indicados.

A empresa prometeu dividendos de 5,9 francos (US$ 6,6) por ação, em linha com o ano anterior e as expectativas dos analistas. As perdas relacionadas à Covid “ficaram para trás em grande parte”, disse Mumenthaler.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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