MDS Brasil aponta riscos que podem provocar prejuízos para as empresas em 2021

Ataques cibernéticos, preocupação com saúde mental de colaboradores e interrupção de negócios são os principais desafios do cenário pós-pandemia 

Fonte: MDS

A pandemia da covid-19 evidenciou para as seguradoras quais são os principais riscos a serem notados e mitigados. Entre eles, destacam-se os riscos Cibernéticos, Saúde Mental e Interrupção de Negócios sem danos materiais. É para esses riscos que a MDS Brasil, uma das principais corretoras do País no segmento de seguros, resseguros, gestão de benefícios e consultoria de riscos, inova em seus produtos e serviços para atender às necessidades que crescem e atuar junto aos riscos que preocupam os gestores. 

Um relatório publicado pela Allied Market Research apontava que antes da covid-19, em 2018, o mercado de seguros para riscos cibernéticos valia U$ 4.8 milhões. As projeções para 2026 indicavam crescimento de 25%, pulando para um valor de U$ 28.6 milhões. “Quando se fala dos riscos cibernéticos, muitas empresas estavam atentas a invasões de hackers, phishing e malware como desafios crescentes com a evolução da internet, mas com o advento do isolamento social e do home office, colaboradores de algumas empresas passaram a acessar o trabalho por computadores domésticos e redes talvez não tão protegidas”, diz Ariel Couto, CEO da MDS Brasil e Americas Regional Manager da Brokerslink. “O mercado evoluiu de maneira acelerada e os ataques se tornaram mais sofisticados e frequentes, o que levou as seguradoras a elaborarem novas coberturas, que atendessem a essas mudanças constantes”, reitera o CEO. 

A pandemia e o consequente isolamento social também impactaram negativamente a saúde mental da população. Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os casos de depressão dobraram desde o início da quarentena, saltando de 4,2% para 8%, enquanto os índices de ansiedade foram de 8,7% para 14,9%. 

Até mesmo casos ainda mais drásticos e irreversíveis –  a exemplo de suicídios – têm ganhado notoriedade: a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que para cada pessoa que comete suicídio, existem outras 20 pessoas que realizam tentativas.  Em suma, números como esses chamam a atenção para a gravidade do sofrimento psíquico e evidenciam a necessidade de renovar as iniciativas de saúde no universo empresarial de forma que as ações zelem pelo bem-estar físico e emocional dos trabalhadores. 

O terceiro risco que assombra a evolução dos negócios é a interrupção brusca das atividades sem que tenha ocorrido danos materiais que impeçam o trabalho. É o risco evidenciado pela pandemia, que forçou muitas empresas a pararem para proteger seus funcionários. Embora não tão visado, os seguros focados na continuidade dos negócios são essenciais para organizações de diversos segmentos que têm perdas financeiras em decorrência de situações não tão fáceis de prever, o que requer especialização de pessoas e tecnologia de ponta. 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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