Para 2021, a manutenção da projeção de crescimento de 3,31% é positiva, pois indica maior crescimento no biênio
Além da expectativa mediana para a variação do PIB em 2020 subir de -4,80% para -4,61%, o fim da incerteza com a eleição nos Estados Unidos e dados mais positivos divulgados neste mês, bem como boas perspectivas de vacinas para conter a onda do Covid-19 trouxeram ânimo para os analistas que compõem a grade de projeções do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
“Mas mesmo assim, considerando-se que não deve haver uma vacina em breve, o mau estado do mercado de trabalho, e a ausência de uma solução para a questão do auxilio emergencial, se será ou não continuado ou substituído partir de janeiro, e como seria financiado esse benefício, há poucas razões para acreditar que o Brasil possa crescer em um ritmo superior a 2% ao ano, ou cerca de 0,5% por trimestre, em 2021”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.
“As projeções para a inflação oficial continuam a subir, mantendo a variação de preços sob os holofotes de analistas e da imprensa, ainda que estejam ancoradas pelas metas em todo horizonte relevante”, acrescenta.
Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, no portal de CNseg.
