Projeções para o crescimento do PIB deste ano permaneceram negativas, porém estáveis, em -4,81%. Há um mês, era 5,02%
“A frágil situação fiscal do setor público deve retirar pontos das taxas de crescimento nos próximos anos”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras. Segundo ele, as preocupações fiscais, claras no déficit primário em R$ 635,9 bilhões no acumulado no ano até setembro, o equivalente a 11,95% do PIB, justificam uma queda na projeção de crescimento para o ano que vem, de 3,42% para 3,34%.
“Essa piora reflete o aumento da incerteza sobre o rumo fiscal do País e também pesa na elevação das taxas de juros de longo prazo e na depreciação do Real, que perde mais valor em relação ao dólar que seus pares de economias emergentes”, citou ele ao blog Sonho Seguro. Outro dado em alerta no boletim é o desemprego. Dados do mercado do trabalho mostraram que o desemprego atingiu recorde de 14,4% no trimestre encerrado em agosto. O nível de ocupação também foi o menor da série histórica.
Leia a íntegra do boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, no portal de CNseg.
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