O ressegurador diz que a movimentação provavelmente ocorreu em função da retomada da cobertura do papel pelo UBS, com recomendação de venda e preço-alvo de R$ 4,60. Os papéis caíram 17,11% ontem
Fonte: Valor
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionou o IRB sobre a oscilação atípica das ações da companhia ontem. O ressegurador diz que a movimentação provavelmente ocorreu em função da retomada da cobertura do papel pelo UBS, com recomendação de “venda” e preço-alvo de R$ 4,60. Os papéis caíram 17,11% ontem, com giro financeiro de R$ 1,7 bilhão, bem acima da média recente.
Na resposta à CVM, o IRB reforçou uma série de medidas que já tinha anunciado para aprimorar sua governança e melhorar seus resultados. A companhia diz que o plano de regularização de liquidez junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep) foi formalmente aprovado pela autarquia e vem sendo cumprido; a solvência em junho era de 101% e, após a operação de capitalização, ficou no patamar de 244%, “estando, portanto, a sua saúde econômico-financeira no mais alto nível do mercado global de resseguros”.
O IRB relembra ainda que não planeja realizar nenhuma chamada de capital além da ocorrida em agosto. Também diz que não perdeu nenhum contrato importante e contou com crescimento de prêmio emitido total da ordem de 24,5% nos sete primeiros meses de 2020.
A companhia também lembra que o resultado de julho já demonstra melhora, com uma menor influência dos efeitos dos negócios já descontinuados (clean-up do portfólio), os quais possuem cauda curta; e que os negócios remanescentes (run-on) já demonstram estar no caminho do break even.