Companhia registrou lucro líquido de R$ 472 milhões de reais (81 milhões de euros) no período
A MAPFRE Brasil apresentou lucro líquido de R$ 472 milhões de reais (81 milhões de euros) nos nove primeiros meses de 2020, um crescimento de 53,6% em relação ao mesmo período no ano passado. O volume de prêmios da companhia no País ficou em R$ 13,8 bilhões de reais (2,374 bilhões de euros), 2% acima em relação a 2019.
“O Brasil permanece como a segunda operação mais relevante da MAPFRE no mundo em volume de negócios, sendo um dos países mais estratégicos para a operação global. Mesmo em cenário de pandemia, mantivemos um atendimento eficiente às necessidades dos nossos distribuidores e clientes. O ritmo dos negócios segue estável e, em moeda local, houve crescimento significativo no lucro”, afirma o CEO da MAPFRE Brasil, Fernando Pérez-Serrabona.
A MAPFRE no mundo
A receita global do grupo MAPFRE no acumulado dos nove primeiros meses de 2020 chegou a 19,051 bilhões de euros (R$ 110,879 bilhões), uma queda de 11,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os prêmios caíram na mesma proporção (-11,9%), chegando a 15,550 bilhões de euros (R$ 90,503 bilhões). O lucro foi de 450 milhões de euros (R$ 2,619 bilhões), o que representa uma queda de 2,7% em relação aos nove primeiros meses de 2019.
Os resultados foram impactados, entre outros fatores, pela queda no volume de negócios, devido à menor atividade econômica, pela depreciação de moedas e pela falta de incentivo em produtos de Vida-Poupança. Por outro lado, a melhora na margem do negócio de Não Vida, com queda na sinistralidade de automóveis, e a manutenção dos gastos, com reduções de custos operacionais e adiamentos de iniciativas de transformação, ajudaram a compensar o aumento dos gastos relacionados à COVID-19.
A unidade de Seguros, a principal do Grupo, registrou uma evolução positiva, resultando em crescimento de 7,5%. A grande maioria dos países encerrou o período com lucros. A Espanha continua sendo o país que mais contribui com os resultados da companhia no mundo, seguida das performances positivas obtidas pelo Brasil, pela América Latina e pelos Estados Unidos, além da boa evolução da região da Eurásia, especialmente na Turquia.