Chubb lucra US$ 1,19 bilhão no terceiro trimestre

Nos nove meses encerrados em 30 de setembro, o lucro líquido da Chubb caiu 66%, para US$ 1,12 bilhão

A Chubb registrou lucro líquido de US$ 1,19 bilhão no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 9,4% em relação aos US $ 1,09 bilhão no mesmo período do ano passado, apesar da pandemia e maiores perdas por catástrofes, disse a seguradora em um comunicado na terça-feira.

Nos nove meses encerrados em 30 de setembro, o lucro líquido da Chubb caiu 66%, para US$ 1,12 bilhão, em comparação com US$ 3,28 bilhões no mesmo período do ano passado. O índice combinado ficou em 98,9%, em comparação com 89,9% nos primeiros nove meses de 2019.

O bom desempenho foi justificado pelo ambiente de preços de seguros de danos e responsabilidades no terceiro trimestre, disse o presidente e CEO Evan G. Greenberg aos analistas nestaa quarta-feira, depois que a seguradora relatou maior lucro e crescimento no prêmio líquido emitido.Os aumentos das taxas foram em média de 15% em seguros comerciais na América do Norte e 16% nas operações de seguro geral internacional da seguradora.

“O trimestre foi marcado pelo contínuo endurecimento do mercado de seguros, uma economia lutando para se reabrir globalmente e um período muito ativo para catástrofes”, disse Greenberg durante a teleconferência, relata o portal Business Insurance.

As perdas líquidas com catástrofes foram de US$ 797 milhões após os impostos, em comparação com US$ 191 milhões no mesmo período do ano anterior. As principais perdas foram creditadas a riscos climáticos severos em todo o mundo e aos incêndios florestais na Califórnia.

O índice combinado chegou a 95,2% de 90,2% no terceiro trimestre do ano anterior, disse a Chubb. No entanto, não houve “nenhuma mudança” nas perdas agregadas do COVID-19 relatadas anteriormente em 30 de junho, disse a seguradora. A Chubb rastreou mais de 40 eventos de catástrofe separados globalmente no terceiro trimestre, uma “frequência muito alta”, disse Greenberg.

Os prêmios líquidos emitidos no terceiro trimestre totalizaram US$ 9,08 bilhões, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto os prêmios líquidos emitidos de danos e responsabilidades foram de US$ 8,47 bilhões, um aumento de 5,7%.

Nas operações de seguros gerais internacionais da Chubb, as taxas subiram 15% no varejo internacional e 32% no atacado de Londres, disse ele. “Estamos em um mercado difícil para propriedades comerciais, dependendo de onde você está no mundo”, disse Greenberg.

Greenberg se recusou a comentar sobre fusões e aquisições em resposta à pergunta de um analista durante a chamada citando a decisão recentemente anunciada da AIG de cindir seu negócio de seguro de vida. “Não comento sobre M&A e o apetite da Chubb e se estamos considerando isso ou aquilo”, disse Greenberg.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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