Atenção está em 2021, com previsões menos otimistas para PIB e Selic

Taxa de juros em 2020 ficou mantida em 2% no boletim divulgado nesta segunda-feira, mas a expectativa dos agentes do mercado financeiro para 2021 subiu de 2,5% para 2,75%, conforme mostra boletim da CNseg

Os olhos de todos já estão voltados para 2021. Com a frágil situação fiscal do País –  que se torna ainda mais desfavorável com gastos que devem elevar o déficit primário para quase R$ 900 bilhões (frente a uma meta anterior à pandemia de R$ 124 bilhões) –, o crescimento no ano que vem e nos próximos anos pode ser menor que o esperado, como sinalizou hoje a expectativa dos analistas entrevistados pelo Banco Central. O crescimento do PIB no ano que vem caiu de 3,47% para 3,42% na edição desta semana do boletim Focus. 

“Isso acontece tanto pelo aumento da incerteza, como da elevação das taxas de juros de prazos mais longos, que já está acontecendo. Nesse cenário, a projeção para a taxa básica de juros de curto prazo, a Selic, apesar de permanecer estável em 2% para o final deste ano – indicando que o mercado não acredita em elevação dos juros pela autoridade monetária nas duas próximas reuniões do Copom – subiu de 2,5% para 2,75% para o final de 2021”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras. 

Leia neste link o boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal das expectativas econômicas feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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