Taxa de juros em 2020 ficou mantida em 2% no boletim divulgado nesta segunda-feira, mas a expectativa dos agentes do mercado financeiro para 2021 subiu de 2,5% para 2,75%, conforme mostra boletim da CNseg
Os olhos de todos já estão voltados para 2021. Com a frágil situação fiscal do País – que se torna ainda mais desfavorável com gastos que devem elevar o déficit primário para quase R$ 900 bilhões (frente a uma meta anterior à pandemia de R$ 124 bilhões) –, o crescimento no ano que vem e nos próximos anos pode ser menor que o esperado, como sinalizou hoje a expectativa dos analistas entrevistados pelo Banco Central. O crescimento do PIB no ano que vem caiu de 3,47% para 3,42% na edição desta semana do boletim Focus.
“Isso acontece tanto pelo aumento da incerteza, como da elevação das taxas de juros de prazos mais longos, que já está acontecendo. Nesse cenário, a projeção para a taxa básica de juros de curto prazo, a Selic, apesar de permanecer estável em 2% para o final deste ano – indicando que o mercado não acredita em elevação dos juros pela autoridade monetária nas duas próximas reuniões do Copom – subiu de 2,5% para 2,75% para o final de 2021”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras.
Leia neste link o boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal das expectativas econômicas feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.