Porto Seguro Vida e Previdência, Azul Companhia de Seguros Gerais e Itaú Seguros de Auto e Residência deixarão de ser acionistas da Seguradora Líder, responsável por gerir o seguro DPVAT, o seguro obrigatório para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, a partir de 2021, segundo nota divulgada pelas companhias. Juntas, detinham 11% das ações do consórcio, que é formado por 56 seguradoras.
O consórcio foi formado em 2006, com a função de administrar o seguro que é cobrado de todos os proprietários de veículos no país. Há cerca de três ano, o seguro passa por mudanças para se tornar mais eficiente para a sociedade brasileira. Há muitas discussões sobre o tema, mas uma coisa é quase certa entre todos: é preciso ter um seguro, obrigatório, que indenize vítimas de trânsito, uma vez que poucos brasileiros ainda tem a consciência de reparar danos causados a terceiros. Uma pequena parte dos seguros de veículos contam com seguro de responsabilidade civil. E mesmo que todos tivessem, menos de 30% da frota brasileira conta com seguro.
Neste mês , a Seguradora Líder disponibilizou, para consulta pública, os dados estatísticos do Seguro DPVAT em um painel inédito, com os acidentes já indenizados e os projetados até o fim de 2020. O estudo prevê uma queda de 19% no número de ocorrências em todo o país, considerando o período de isolamento social por conta da pandemia da Covid-19. A estimativa é que 229.646 vítimas sejam indenizadas pelo seguro neste ano.