Consultoria mostra cinco tendências pós Covid-19 em seguros na América Latina

Uma delas é a ação dos reguladores, que pretendem adotar medidas para promover uma maior concorrência ao mercado

A Russell Reynolds Associates, consultoria especializada em recrutamento e avaliação de executivos C-Levels, fez um estudo sobre o impacto da Covid-19 sob as lideranças do mercado segurador na América Latina. Junto com colegas do México e Argentina, Fernando Machado, sócio consultor da Russell Reynolds Associates, entrevistou mais de 25 líderes da indústria de seguros na América Latina para compreender as tendências emergentes no mercado para a América Latina pós-pandemia.

Na conversa, os lideres destacaram as competências necessárias para navegar nestes tempos incertos e as ações que as seguradoras estão tomando para montar as equipes prontas para competir nesses mercados. Entre os executivos entrevistados estão representantes de subsidiárias regionais de grandes empresas globais, seguradoras independentes, seguradoras de propriedade de bancos locais (bancassurance), bem como seguro local e internacional e corretores de resseguros.

Veja algumas tendências:

Consumidores – Dada a crise provocada pela Covid19, os consumidores estão se tornando mais abertos a outros  produtos de seguros como, por exemplo: vida, saúde e residencial.

Produtos – As seguradoras da região estão desenvolvendo novos produtos para atender às demandas existentes e emergentes como, por exemplo: seguro intermitente, pagamento por uso, cobertura cibernética, desastres naturais e riscos de pandemia.

Canais – Dado o cenário cada vez mais competitivo, a indústria está desenvolvendo novos canais digitais. Algumas empresas estão implantando modelos de plataforma sob demanda e aproveitando distribuidores terceirizados, como aplicativos, sites e mídias sociais.

Digital/Tecnologia – A pandemia destacou a realidade da lenta adoção de tecnologia pelas seguradoras da região, exceto pelas insurtechs que foram criadas em novas plataformas de tecnologia. Ficou claro que são necessários investimentos em tecnologia não só em soluções voltadas para o cliente para impulsionar as vendas e a capacitação digital, mas também em funções de back office para reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência.

Regulação – Os reguladores pretendem adotar medidas para promover uma maior concorrência ao mercado.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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