Zurich Seguros usa tecnologia e inovação para mitigar riscos de clientes corporativos

 “O app Risk Advisor se tornou uma ferramenta extremamente importante, principalmente em situações adversas como a atual, em que o mundo assiste aos desdobramentos do novo coronavírus”

Roberto Hernandez, diretor executivo de Seguros Corporativos da Zurich no Brasil, é um otimista nato. Desde o início da pandemia tem se reunido todos os dias, pelo menos uma vez por dia, com corretores e clientes para entender como pode apoiá-los a enfrentar tamanha crise trazida pela pandemia Covid-19 com mais resiliência. “Este contato diário é muito importante para nós, pois nos ajuda a incluir em nossas estratégias novas diretrizes necessárias para a mudança de cenário que a pandemia trouxe para todos”, comentou ele durante entrevista concedida ao blog Sonho Seguro. 

Como todos, a Zurich teve um primeiro semestre diferente, cheia de desafios por conta da pandemia. A boa notícia é que o grupo tem um plano de contingenciamento de crise que trouxe apoio para a implementação de diversas iniciativas para dar suporte aos funcionários, parceiros e clientes. Um dos pontos destacados por Hernandez foi o projeto de conscientização da importância da gestão de riscos. “Esse trabalho de conscientização envolveu uma série de ações junto aos corretores locais para entregar às empresas coberturas e serviços adequados após uma avaliação criteriosa dos riscos”, cita. 

Desde então, a Zurich vem atuando na implementação de novos modelos operacionais baseados na centralização, especialização e otimização dos processos, visando aumentar a excelência técnica de atendimento a clientes. Todas as ações desde então são conduzidas por uma equipe multidisciplinar qualificada e treinada, capaz de oferecer soluções específicas, de acordo com as necessidades dos negócios. 

Após a OMS ter declarado que a Covid-19 havia se tornado uma pandemia, a Zurich passou a produzir uma série de estudos e documentos com orientações e um norte para as empresas navegarem no ambiente reconfigurado pelo novo coronavírus, como orientações sobre revisões das apólices de seguros e dos planos de gestão de riscos, dicas para cuidar dos colaboradores e evitar riscos de contaminação, gerenciamento dos riscos das obras paralisadas, bem como estudo estratégico com recomendação de um checklist de 14 itens importantes para reabertura gradual e seguro das indústrias, comércios e empresas de serviços. 

O executivo ressalta a funcionalidade incluída no app Risk Advisor para que vistorias e aceitação de riscos fossem feitas de forma remota, em tempo real, em qualquer parte do mundo. “O app se tornou uma ferramenta extremamente importante, principalmente em situações adversas como a atual, em que o mundo assiste aos desdobramentos do novo coronavírus”, disse.

A vistoria remota foi de grande valia para ajudar clientes atingidos pelo ciclone bomba no dia 30 de junho, agilizando o pagamento de indenizações por meio da ferramenta digital e vistoria mobile que capturou fotos dos veículos, dos imóveis e objetos danificado. “A companhia tem desenvolvido serviços orientados a avaliar a exposição das empresas aos riscos climáticos e produzido uma série de relatórios e estudos para auxiliar as pessoas e as empresas a compreenderem a origem destes riscos e se prepararem para minimizar os impactos deles no seu dia a dia”. 

Uma das preocupações da companhia com seus clientes foi com a vulnerabilidade de ataques de hackers, uma vez que o isolamento social exigido pelo governo para conter o avanço da pandemia levou todos para o trabalho remoto. “O home office trouxe uma preocupação maior com os riscos cibernéticos”, acrescenta. O grupo organizou várias lives nas quais ressaltou aos corretores e clientes o que o grupo disponibiliza para gestão deste risco. Um dos serviços é a autoavaliação de riscos cibernéticos disponível no aplicativo ajuda a empresa a ter uma análise dos perigos de segurança online que ela pode apresentar, trazendo uma avaliação completa e de simples entendimento, que abrange: identificação de ativos físicos e de software; controles de proteção em torno dos recursos organizacionais; sistemas de detecção de segurança cibernética; processos e procedimentos de planejamento de respostas e de recuperação.

Ainda no tema conscientização sobre a importância da gestão dos riscos, no início do ano, a Zurich também lançou em parceria com o Fórum Econômico Mundial o relatório de Riscos Globais, um importante estudo que traça um panorama dos desafios globais nos próximos 18 meses na visão de grandes lideranças de todas as regiões do mundo, e que ajuda as companhias a compreenderem quais são os seus desafios. O relatório lançado em janeiro deste ano, antes da pandemia, já pontuava a preocupação dos executivos com a possibilidade de uma recessão econômica prolongada na economia global, o aumento no número de falências de grandes empresas e PMEs, e a restrição de pessoas e comércio entre países.

Neste segundo semestre, a missão da Zurich seguirá com foco na conscientização, afirma Hernandez. Na agenda do executivo constam ações para reavaliar os riscos mediante as transformações que marcam o dia a dia dos governos, empresas e indivíduos. “Acompanhamos de perto o cenário do Brasil, os passos do governo e as tendências como políticas socialmente responsáveis dos investimentos, que ganharam mais força coma pandemia, para podermos trazer produtos que ajudem os gestores de riscos a minimizar perdas e aproveitar as oportunidades que surgem também desta crise”, enumerou.

Nos projetos de infraestrutura que estão na pauta do governo, como energia limpa, saneamento e concessões, Hernandez afirma que o grupo Zurich quer apoiar o desenvolvimento de projetos sustentáveis. “A agenda de concessões e o marco do Saneamento Básico demanda diversos tipos de proteção, como seguros patrimonial, engenharia, garantia, D&O, Cyber, entre outros, e assim mitigar o risco para os investidores dos projetos e também para as empresas gestoras”, comenta. 

No segmento de médias empresas, a Zurich prioriza o desenvolvimento de produtos sob medida para transferências de riscos e para auxiliar as empresas na continuidade dos negócios no mundo pós-pandemia. Outra ação em destaque para o segundo semestre é a criação de um Conselho Assessor com grupo de empresas clientes para melhor conhecer os riscos das empresas e propor soluções que se adequem aos orçamentos e necessidades no “novo normal” recriado pelo riscos de pandemias. 

Os 10 compromissos da Zurich durante a pandemia Covid-19

  1. Zurich está 100% conectada para dar suporte aos nossos parceiros.
  2. Engenheiros 100% ativos – Colaboração remota online em tempo real.
  3. Vistoria remota – Auto Frota.
  4. Aceleramos os processos de Sinistros.
  5. Paralisação Construção – Riscos de Engenharia.
  6. Canal direto com nossos Engenheiros para auxiliar em dúvidas.
  7. Plataformas digitais de cotação e emissão, com propostas simplificadas para os nossos principais produtos, como D&O, o RC Profissional e o Proteção Digital.
  8. Ampliação limites segurados e Proteção de equipamentos portáteis/Patrimonial.
  9. Manter nossos clientes e parceiros atualizados.
  10. Otimismo – de olho na nova normalidade em nosso país, a Zurich continua confiante nas possibilidades que o mercado está trazendo.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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