Receitas da AXA avançam 4% no primeiro trimestre, para € 31,7 bilhões

A AXA divulgou sua receita bruta total de € 31,7 bilhões, queda de 9% em relação aos € 35 bilhões do ano passado. Em bases comparáveis, as receitas aumentaram 4% ano a ano. “O grupo teve um bom desempenho no primeiro trimestre de 2020”, disse Thomas Buberl, CEO da AXA. “As receitas aumentaram 4%, mais uma vez com crescimento em todas as linhas de negócios e regiões, suportadas principalmente por um forte ambiente de preços nas linhas comerciais da P&C”.

As receitas totais aumentaram 4% com o crescimento em todas as linhas de negócios, com seguros gerais (+ 3%), impulsionado pelas linhas comerciais (+ 5%), principalmente devido a efeitos positivos de preços; Saúde (+ 8%), com crescimento em todas as geografias; Vida e Poupança (+ 4%).

As receitas de seguros gerais internacionalmente aumentaram 2%, para € 1,1 bilhão, impulsionadas principalmente pelas linhas comerciais, com efeito positivos dos preços na Colômbia em seguros gerais e na Turquia, parcialmente compensados ​​pela perda de um grande contrato no Brasil.

O executivo ressalta que o balanço da AXA permanece resiliente a essas condições voláteis do mercado, com um índice de solvência II em 182% e, após o pagamento da dívida subordinada de 1,3 bilhão de euros em abril, o mecanismo de endividamento da AXA foi reduzido para menos de 28%.

“A crise do Covid-19 criou desafios de saúde, econômicos e financeiros sem precedentes. A prioridade da AXA tem sido proteger a segurança de nossos 160.000 funcionários e parceiros e permitir que eles, assim como nossos distribuidores, continuem fornecendo serviços ininterruptos aos nossos 108 milhões de clientes. Medidas excepcionais foram implementadas para ajudar nossos clientes mais impactados, principalmente as PME”, comenta em nota.

A AXA também alavancou suas redes médicas e serviços de teleconsulta para seus clientes, apoiando respostas médicas nas regiões em que opera. Contribuímos com fundos de solidariedade para apoiar profissionais de saúde, pesquisas, empresas afetadas e recuperação econômica. A AXA iniciou discussões com colegas e autoridades públicas para garantir melhor os riscos futuros à saúde.

Embora as reivindicações relacionadas ao Covid-19 notificadas em março sejam limitadas e as implicações da crise permaneçam incertas nesta fase, acreditamos que os efeitos da crise do Covid-19 terão um impacto em nos ganhos em 2020. “Estamos confiantes em nossa estratégia e sua execução, e a necessidade de cobertura de seguro aprimorada em nossos segmentos preferenciais confirma nosso potencial de crescimento pós-crise. Nos preparamos para um fim seguro e progressivo dos bloqueios globais”, finalizou.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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