Itaú: lucro do banco recua 43,1% e da seguradora 7,4% no primeiro tri de 2020

A maior carteira da Itaú Seguros é de seguro de vida e prestamista, apólice que garante o crédito em caso de inadimplência do tomador

O Itaú divulgou lucro recorrente do primeiro trimestre de 2020 de R$ 3,91 bilhões, queda de 43,1% na comparativo anual. A Itaú Seguridade registrou queda de 7,4% no lucro líquido recorrente do primeiro trimestre de 2020, para R$ 612 milhões, comparado a mesmo período do ano passado, quando contabilizou R$ 656 milhões. A maior carteira da Itaú Seguros é de seguro de vida e prestamista, apólice que garante o crédito em caso de inadimplência do tomador.

O resultado recorrente das operações de seguros, que consistem nos produtos de bancassurance relacionados aos ramos de vida e patrimoniais, seguro de crédito e seguros de terceiros, aumentou 9,2% em comparação com mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é resultado do aumento de prêmios ganhos de seguros prestamista, cartão protegido, de vida e de acidentes pessoais, e de receitas de seguros de terceiros. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento da sinistralidade.

A receita das operações de seguros recuaram de R$ 1,607 bilhão para R$ 1,553 bilhão, devido à redução na margem financeira da previdência e de prêmios ganhos, principalmente pela venda da seguradora no Chile, e por menores vendas de seguros relacionados à crédito.

Em relação ao mesmo período de 2019, o aumento de prêmios ganhos e de receitas de prestação de serviços de seguros de terceiros foram mais que compensados pela menor margem financeira gerencial e pelo aumento de sinistralidade de cartão protegido e de seguros de vida e acidentes pessoais, informa o comunicado que traz os resultados do grupo.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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