CEO da Aon revela cortes salariais temporários para 70% da equipe  

Diretores nomeados e membros do conselho de Administração reduzirão os salários em 50%. Maioria terá redução de 20% e uma parte dos funcionários ficam livres de cortes

Em carta divulgada aos funcionários do dia 27, Greg Case, CEO da Aon, solicitou que a equipe apoiasse a decisão do grupo para implementar “reduções temporárias de remuneração”. O plano começa a valer a partir de 1 de maio. No Brasil, pelas notícias postadas no LinkedIn, alguns executivos anunciam desde o início do ano que estão em busca de novos desafios.

Veja a íntegra neste link e a tradução livre abaixo:

Preservando a flexibilidade operacional

Consistente com nossos princípios, nossas primeiras ações foram focadas em oportunidades que não têm um impacto direto e pessoal em colegas individuais. Já reduzimos substancialmente os gastos com contratados e fornecedores terceirizados e agora estamos solicitando à nossa equipe de serviços comerciais da Aon que tome medidas adicionais. Eles estão mobilizando um esforço monumental em toda a empresa para reduzir todas as despesas discricionárias não relacionadas ao atendimento ao cliente.

Também pausamos nosso plano de recompra de ações. É importante observar que pretendemos preservar nosso dividendo. O pagamento de um dividendo regular é consistente com a manutenção de uma classificação de grau de investimento e é fundamental para acessar o mercado de capitais.

Ao avaliarmos os riscos econômicos no horizonte, não acreditamos que essas ações sejam suficientes para fornecer a flexibilidade operacional que precisamos. É por isso que também estamos pedindo a colegas da empresa que nos apoiem nesse período com reduções temporárias de remuneração.

Nossos Diretores Executivos Nomeados (NEOs), incluindo eu, Christa Davies, Eric Andersen, John Bruno e Tony Goland, bem como nosso Conselho de Administração, reduzirão os salários em 50%.

Trabalhamos com líderes locais em todo o mundo para determinar a maneira mais equitativa de aplicar uma redução temporária de salário à nossa base mais ampla de colegas e desenvolvemos uma abordagem personalizada com base em um conjunto de critérios, incluindo o custo de vida.

Com base nessa análise, estabelecemos um piso em cada país. Isso significa que aproximadamente 30% de nossos colegas não verão redução. Estamos trabalhando com líderes locais e planejando que os 70% restantes de nossos colegas obtenham uma redução de aproximadamente 20% do salário, que será implementado de acordo com as práticas locais.

Essas ações, que entrarão em vigor em 1º de maio, foram desenvolvidas em colaboração com o Comitê Operacional da Aon.

Nosso objetivo é que todos saiam desse período desafiador no melhor lugar possível; infelizmente, é muito cedo nesta crise econômica para determinar como finalmente mitigamos essas ações.

Nosso compromisso é que agiremos com integridade para proteger nossos colegas e nossa empresa. Continuaremos a aplicar nossa abordagem baseada em princípios à maneira como administramos essa crise e revisaremos essas ações mensalmente. ”

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS