SulAmérica decidiu oferecer a seus segurados acesso ilimitado a consultas por vídeo e ligação telefônica no período de alta proliferação
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que está garantida a cobertura, pelos planos de saúde, de tratamento aos pacientes diagnosticados com o novo coronavírus, de acordo com a segmentação do convênio médico (ambulatorial ou hospitalar). Segundo o órgão, “o tratamento independe do resultado laboratorial e deve ser indicado a partir do diagnóstico clínico, feito pela equipe médica de atendimento”, ressaltou, em nota.
A ANS destacou, porém, que não está prevista a cobertura pelos planos de exames para detectar a Covid-19. Os exames estão a cargo dos laboratórios da rede pública. “O acompanhamento do Covid-19 segue os protocolos e as diretrizes do Ministério da Saúde, autoridade sanitária responsável pela resposta brasileira à doença”, ressaltou. A ANS acrescentou que está alinhada, participando das reuniões e colaborando na estratégia e disseminação de informações.
“Todos aqueles que estão em território nacional que forem enquadrados na definição de casos suspeitos, o que inclui os beneficiários de planos de saúde, terão o teste laboratorial para coronavírus realizado por um dos laboratórios públicos de referência”, acrescentou a agência.
A coluna Painel S/A, da Folha de S.Paulo, registra que por causa do coronavírus, a SulAmérica decidiu oferecer a seus segurados acesso ilimitado a consultas por vídeo e ligação telefônica no período de alta proliferação.
A Bradesco Saúde informou que, em caráter preventivo, divulgou aos seus segurados, corretores e estipulantes uma cartilha educativa com orientações sobre a doença, as formas de transmissão, os principais sintomas e como se prevenir. “Estamos monitorando a evolução e aguardando eventuais novas orientações do Ministério da Saúde ou da ANS.”
Nancy Green, vice-presidente de Soluções de Commercial Risk da Aon e líder da força-tarefa COVID-19 da empresa, lembra que surtos ocorrem e “mesmo que não possamos prever quando e em qual escala, podemos nos preparar para o impacto”. Em um mundo conectado, onde negócios e viagens globais são a norma, surtos mundiais de doenças são inevitáveis. As empresas devem antecipar a ameaça e avaliar o impacto econômico e financeiro que uma doença pandêmica ou infecciosa pode ter em suas organizações.
As principais etapas incluem a atualização dos planos de gerenciamento de crises e continuidade de negócios, conforme necessário, e a implementação de planos de contingência e comunicação para lidar com o impacto de um surto. Compreender os possíveis impactos nas cadeias de suprimentos e mitigá-los conforme necessário também é essencial. Além disso, as organizações devem considerar como os métodos de transferência de risco, como o seguro, podem responder aos custos relacionados à pandemia.
Por fim, é importante lembrar que, em tempos de crise, nem tudo ocorre conforme o planejado. “Quando planos são testados por eventos como uma pandemia”, explica Green, “pode ser um mecanismo de força que reúne equipes para desenvolver ainda mais as capacidades, manter um bom ambiente de tomada de decisão durante uma situação em evolução e, finalmente, se preparar para o impacto, construindo um caminho para a resiliência juntos”, finaliza a executiva em post do grupo empresarial.