IRB lucra R$ 329,5 milhões no terceiro trimestre de 2019

A resseguradora IRB Brasil teve lucro líquido de R$ 329,5 milhões no terceiro trimestre, aumento de 28,9% ante mesma etapa de 2018, mais abaixo dos R$ 409,4 milhões da previsão média de analistas apurada pela Refinitiv. De julho a setembro, os prêmios emitidos pela companhia somaram R$ 2,3 bilhões, avanço de 18% ano a ano.

A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do IRB Brasil no trimestre foi de 37%, avanço de cerca de 3,7 pontos percentuais sobre um ano antes. O resultado financeiro consolidado do grupo no período somou R$ 239,4 milhões, ante R$ 178,2 milhões no mesmo intervalo de 2018. Em julho, uma oferta secundária de ações do IRB, de papéis detidos pelo governo brasileiro e pela BB Seguros, levantou cerca de R$ 7,4 bilhões, destaca a Reuters.

Na teleconfencia com analistas ontem, José Cardoso disse que apesar de um ritmo de expansão menor em 2019 comparado ao exterior, no próximo ano há vários fatores positivos para, possivelmente, acelerar o crescimento dos prêmios no Brasil. “Registramos uma melhoria no setor de óleo e gás, é aguardada a retomada de grandes obras, além de privatizações, e do marco regulatório de licitações no país”.

O presidente do IRB destacou a parceria com o banco digital C6 e afirmou que se trata de um segmento inteiramente novo para explorar. “Nossa ideia é fomentar o mercado primário com novos produtos mais simples, mas com bastante penetração e capturar parte dos resultados”. O grupo ressegurador tem analisado novas parcerias com insurtechs e fintechs, disse Cardoso.

“Registramos uma melhoria no setor de óleo e gás, é aguardada a retomada de grandes obras, além de privatizações, e do marco regulatório de licitações no país”, diz Fernando Passos, vice-presidente executivo, financeiro e de relações com investidores do IRB, destacam Folha e Valor.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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