Fonte: Caixa
A Caixa Seguridade Participações divulgou que o faturamento bruto do terceiro trimestre de 2019 foi de R$ 9 bilhões, crescimento de 35,2% sobre o mesmo período do ano anterior. O acumulado das empresas da Caixa Seguridade nos primeiros nove meses de 2019 foi de R$ 25,2 bilhões, o que representa um incremento de 23,2% em relação ao mesmo período de 2018, com destaque para os crescimentos registrados nos produtos de seguridade (seguro, previdência e capitalização) de 25,5%; prêmios emitidos da Caixa Seguradora de Seguro Prestamista (26,2%); e Previdência Privada (33,6%).
O lucro líquido trimestral de R$ 437,1 milhões é 22% superior ao lucro registrado no 3T18. O acumulado de R$ 1,2 bilhão até setembro de 2019, reflete crescimento de 16% em relação aos nove meses de 2018, principalmente devido às receitas obtidas a partir do bom desempenho dos produtos Seguro Prestamista e Previdência Privada.
A receita operacional atingiu R$ 519,5 milhões no trimestre, 22% acima do 3T18. O acumulado de R$ 1,5 bilhão nos primeiros nove meses de 2019, representa crescimento de 14% sobre o mesmo período de 2018. Contribuíram para este desempenho as receitas de investimentos em participações societárias (“MEP”), que subiram 19,7% se comparado ao 3T18, e a receita de acesso à rede de distribuição e uso da marca (“BDF”), que foi a maior em todas as comparações com períodos anteriores e cujo crescimento está ligado diretamente ao aumento da produção. Os destaques do período foram o seguro prestamista e os planos de previdência privada vendidos no balcão CAIXA.
A margem líquida foi de 83,4%, 1.1 ponto percentual acima da margem do mesmo período do ano anterior (82,3%). O incremento decorre, principalmente, do aumento no resultado de equivalência na composição do lucro líquido da Companhia, na ordem de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior, e da redução de despesas administrativas.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) evoluiu de 33,7% a.a. no 3T18 para 35,3% a.a. no 3T19, em decorrência da agregação dos lucros apurados ao longo de 2019 e da distribuição antecipada de dividendos no montante de R$ 210 milhões.
A participação de mercado da Caixa Seguridade atingiu 11,92%, uma elevação de 1,7 ponto percentual em comparação com setembro de 2018, em razão do aumento da venda de planos de previdência no balcão CAIXA, atingindo 15,7% na participação de mercado no produto, comportamento também apresentado na produção do seguro prestamista, com 22,5% na participação de mercado, influenciado pelo crescimento da concessão de crédito na CAIXA.
Segundo comentários divulgados pelo grupo na nota de balanço, o terceiro trimestre de 2019 foi caracterizado por importantes marcos para a Caixa Seguridade. Em 9 de agosto de 2019 a Companhia recebeu a Certificação Nível 1 no 4º Ciclo de avaliaçãodo Indicador de Governança Corporativa da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério da Economia (IG-SEST). O 4º ciclo do IG-SEST priorizou avaliar a efetividade do funcionamento da governança corporativa, de modo que a obtenção do Nível 1 evidencia a robustez da estrutura de governança implementada na Caixa Seguridade.
“Desde a sua constituição, a Caixa Seguridade vem aprimorando os seus mecanismos de governança interna e evoluindo na adoção das melhores e mais atualizadas práticas do mercado em governança corporativa. O resultado obtido neste ciclo de avaliação do IG-SEST – o primeiro de que participou – demonstra o nosso compromisso com os princípios de transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa,” comenta Marco Antonio da Silva Barros, diretor-presidente da Caixa Seguridade.
Em 19 de setembro de 2019, a Caixa Seguridade assinou aditamento contratual ao acordo celebrado em agosto 2018 com a CNP Assurances. As empresas decidiram conjuntamente reabrir as negociações para definir ajustes e eventuais complementos. Dentre os ajustes, está previsto que a empresa francesa pagará à Caixa Seguridade o montante de R$ 7 bilhões pela participação de 40% na parceria, agora com duração de 25 anos. O acordo trata de uma nova estrutura societária para exploração, com exclusividade, da rede de distribuição da CAIXA, nos ramos de seguros de vida e prestamista e de produtos de previdência.
Para o fechamento e implementação da operação, que abrange apenas uma parte do perímetro da parceria atual, ainda são necessárias as aprovações dos órgãos regulatórios, como da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), do Banco Central do Brasil (Bacen), da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).