Resultado de seguros no Itaú só perde para cartões e tarifas de conta corrente

A Itaú Seguridade divulgou lucro líquido recorrente de R$ 661 milhões no primeiro trimestre de 2019, 4,9% acima do resultado do mesmo período do ano anterior. Seguros respondeu por 66% do lucro, previdência por 29% e capitalização por 5%. O ROE da Itaú Seguridade ficou em 9,6% no trimestre. As projeções para 2019 foram revisadas em seguros, do intervalo de 3% a 6%, para 2% a 5%. O resultado representou 15,7% na composição de receitas de serviços. Só perde para o resultado vindo das operações de cartões de crédito, de 32%, e dos serviços de conta corrente, de 18%.

O grupo destacou no desempenho de seguros o aumento em prêmios ganhos por maiores vendas em seguros prestamista e cartão protegido e por maior ticket médio nos seguros de vida e acidentes pessoais. O banco destacou a maior quantidade de sinistros avisados, acompanhando o crescimento das carteiras de seguros de vida, prestamista e cartão protegido. Outro ponto do balanço em destaque foi a redução de despesas com serviços de terceiros e maiores despesas pelo aumento da força comercial.

Em previdência, que responde por 29% do lucro do braço segurador, houve redução do ganho em função de menor captação e da isenção da taxa de carregamento em função de maior remuneração dos ativos. A captação líquida ficou em R$ 651 milhões no primeiro trimestre deste ano, abaixo dos R$ 2,6 bilhões do mesmo período do ano anterior.

O valor das vendas de seguros e capitalização à clientes das Agências Digitais representou 25,4% das vendas totais no primeiro trimestre de 2019.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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