Nos últimos cinco anos, a venda de seguro cibernético da Marsh nos Estados Unidos dobrou de 19% em 2014 para 38% em 2018, de acordo com um novo relatório da corretora global. O relatório indica que, à medida que a conscientização sobre o risco aumentou, os produtos de seguro cibernético evoluíram para cobrir uma variedade de riscos, como exposições operacionais, tornando a cobertura mais atraente para diversos setores da economia.
Segundo o estudo, as seguradoras começaram a definir com mais cuidado os limites das apólices patrimoniais, de acidentes e cibernético. As seguradoras de riscos patrimoniais, por exemplo, geralmente não estão mais dispostas a fornecer cobertura para interrupção de negócios causada por inovação de hackers na rede. A expectativa é de que cada vez mais as perdas sejam cobertas por apólices de seguro específico para riscos cibernéticos, que se expandiram para responder a uma ampla variedade de riscos potenciais.
Além disso, destaca a Marsh, as graves perturbações econômicas e operacionais causadas pelos ataques de malware WannaCry e NotPetya de 2017 continuam a assombrar as organizações sem uso pesado ou manipulação de informações pessoalmente identificáveis (PII), incluindo fabricantes, empresas de logística entre outros.
Esses ataques, juntamente com incidentes de ransomware mais recentes e de alto perfil, deixaram claro que as ameaças cibernéticas evoluíram de violação de dados e roubo para agora interrupção de negócios e interrupção da cadeia de fornecimento.
Os limites das apólices para risco cibernético também cresceram em 2018, com valores médios 11% maiores, para US$ 20,9 milhões em 2018. Entre as empresas com mais de US$ 1 bilhão em receitas, os limites médios comprados aumentaram em mais de 25% em 2018, para US$ 62,4 milhões.
A Marsh afirma que o mercado deve permanecer estável para em 2019. A capacidade de capital aumentou para US$ 1,8 bilhão em 2018, um aumento de três vezes em relação a 2015.