#8ºencontroresseguro: Indústria de seguros espera crescimento de até 8,4% em 2019 após 2018 fraco, diz CNseg

Fonte: Reuters

O setor de seguros espera um crescimento do setor este ano de 6,3 a 8,4 por cento depois de um 2018 frustrante, com queda de 0,18 por cento, disse o presidente da confederação das empresas de seguros do país, CNseg, em coletiva no 8o. Encontro de Resseguros realizado no Rio.

Segundo Marcio Coriolano, passado o período de turbulência e incertezas políticas, e, diante da perspectiva de aprovação de reformas estruturais e microeconômicas, o cenário para este ano é mais otimista.

O presidente da Cnseg destacou que setores que puxaram o mercado para baixo em 2018, como títulos de aposentadoria PGBL e VGBL, devem ter uma reação esse ano. No ano passado, a queda no PGBL foi de 4,07 por cento e no VGBL foi de 8,46 por cento. As projeções da confederação apontam que o VGBL deve crescer entre 3,8 e 4,6 por cento e o PGBL de 0,1 a 2,6 por cento este ano.

“Eles têm um peso muito forte para a indústria de seguros; no ano passado, com a volatilidade de ativos e ações, mais pessoas buscaram títulos da dívida pública que remuneraram melhor”, disse Coriolano a jornalistas.

“2019 vai depender muito das reformas, mas em termos de ambiente e de confiança, nossos dados do primeiro bimestre mostram que foi muito melhor que no primeiro bimestre de 2018, especialmente no PGBL e VGBL. Essa recuperação é uma notícia boa”, afirmou. Ele acrescentou que para o setor de seguros dar um salto mais alto o tripé PIB, renda e emprego precisam avançar mais fortemente.

As estimativas da CNseg apontam ainda para a possibilidade de expansão em 2019 de 8,7 a 10,1 por cento para o seguro habitacional; de 7,4 a 15,7 por cento para a garantia estendida e de 5,4 a 9,1 por cento para o seguro rural.

“Temos que ver o comportamento do PGBL e VGBL, mas acho que estamos hoje mais para a projeção otimista de mais de 8 por cento”, disse o presidente da CNseg.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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