Corretora Aon informa em comunicado que não estuda comprar a rival Willis

Com agências internacionais

A corretora Aon divulgou comunicado nesta quarta-feira, 6, informando que não pretende exercer comprar a rival Willis, conforme noticiado ontem pelas agências internacionais. depois de ter dito que sim. Segundo noticiou ontem a Bloomberg, a Aon estaria estudando a compra de seu principal concorrente no setor de corretores de seguros. Se ocorrer, seria a maior fusão do setor. A operação ainda estaria em fase inicial, segundo a Aon, informou a Bloomberg. Uma empresa combinada poderia superar a corretora Marsh & McLennan, primeira colocada no ranking, informa a DowJones.

A Aon está avaliada em mais de US$ 40 bilhões , enquanto sua rival tem uma capitalização de mais de US$ 22 bilhões. As ações da Willis Towers subiram mais de 7%, enquanto os da Aon renderam cerca de 8%. Embora a sede das duas empresas seja em Londres, as duas estão listadas em Wall Street.

Hoje, dia 6, a Aon divulgou comunicado que considerou tal possibilidade em relação à Willis Towers Watson durante a divulgação do balanço anual na semana passada. No entanto, a notícia dessa consideração tornou-se posteriormente pública e a Aon foi obrigada a emitir uma declaração porque a Willis Towers Watson é uma empresa irlandesa e está sujeita aos requisitos regulamentares irlandeses. Como resultado da especulação da mídia, esses regulamentos exigiam que a Aon divulgasse, em um estágio bem inicial, a consideração de uma potencial combinação de negócios com todas as ações. Mas hoje, dia 6, a Aon confirma que não pretende exercer essa combinação de negócios.

“Como resultado deste anúncio, a Aon está vinculada pelas restrições estabelecidas na Regra 2.8 das Regras de Transmissão Irlandesas. A Aon reserva-se o direito, nos próximos 12 meses, de anular este anúncio quando permitido pela Regra 2.8 (incluindo a Regra 2.8 (c) (ii))”, diz o comunicado.



 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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