Lucro do IRB avança 31,8%, para R$ 1,2 bi em 2019

O  IRB Brasil Re divulgou lucro líquido R$ 1,2 bilhão em 2018, crescimento de 31,8% em relação aos R$ 925 milhões registrados em 2017. O volume de prêmio de resseguro do IRB foi de R$ 6,964 bilhões, alta de 20,4% em relação a 2017, dentro do guidance para o ano, de 17% a 21%.

O índice de sinistralidade total do IRB ficou em 55,9% contra 59% em 2017, uma melhora de três pontos percentuais. O índice combinado, que mede a eficiência operacional de seguradoras e resseguradoras, foi de 81,8%.

Os ativos totais somaram R$ 15,9 bilhões, aumento de 11,14% em relação ao ano anterior. O retorno do IRB (ROAE, na sigla em inglês) em 2018 foi de 32,1%, um avanço de cinco pontos percentuais sobre os 26,8% obtidos em 2017.

“A companhia deu continuidade à sua estratégia de crescimento, mantendo o foco em eficiência e rentabilidade. Encerrou o ano de 2018 com um crescimento de 43,2% no resultado de underwriting (subscrição de risco), aumentou sua eficiência administrativa tendo encerrado o ano de 2018 com um índice de despesa administrativa como porcentual do prêmio ganho de 4,8% e manteve sua eficiência na gestão de seus ativos financeiros”, destaca o ressegurador em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

O IRB destaca que, nos próximos quatro anos, a previsão de retomada do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) favorece a expansão do mercado de resseguros, que nos últimos seis anos apresentou um crescimento médio de 21% ao ano. “O retorno dos projetos de infraestrutura, somados aos novos leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP), às privatizações e à nova dinâmica para os planos VGBL (previdência), pode trazer um novo impulso para a indústria, uma expansão que pode superar o crescimento do PIB”, acrescenta o ressegurador.




Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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