Hélio Novaes deixa vice-presidência de estratégia da Aon

Hélio Novaes, que estava na AON há pouco mais de um ano como vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Estratégia da Aon, deixou a corretora nesta semana. Entre suas experiências profissionais se destacam uma carreira de 30 anos na SulAmérica, onde iniciou em 1975 e chegou à vice-presidência executiva, e a criação da sua própria corretora, a Quorum, que foi adquirida pela MDS, da qual ele se tornou CEO por sete anos.

Reconhecido no mercado segurador por sua vasta experiência e know-how no setor, Hélio Novaes já atuou nas áreas de Gestão de Riscos, Afinidades e Benefícios. Agora parte para novos desafios, ainda não revelados. No último ano, contribuiu com o desenvolvimento de equipes de alta performance e criou estratégias assertivas e inovadoras para impulsionar resultados da corretora, que passou os últimos dois anos num intenso processo de integração com a compra da corretora Admix em 2017, por R$ 1,2 bilhão.

A aquisição fez a Aon dobrar de tamanho em benefícios e saúde, com a gestão de mais de 2,7 milhões de vidas em saúde e benefícios e colocando aproximadamente R$ 7 bi em prêmios no mercado de seguros. De lá para cá, as operações foram reavaliadas, o grupo mudou a sede em São Paulo para o prédio da Admix e disse estar pronto para uma grande retomada em 2019, segundo publicações de diversos executivos no LinkedIn na semana passada, após um evento para comunicar a nova estratégia.

A concorrência entre as maiores corretoras estrangeiras do Brasil está acirrada. A Marsh, a maior do setor, passa também por um processo de incorporação com a quarta maior, a JLT, numa compra mundial anunciada no final do ano passado. A Willis é a terceira do ranking. Fora isso, outras corretoras estrangeiras e nacionais avançam na conquista de clientes, com a chegada de executivos que deixaram seguradoras e apostaram numa carreira solo no segmento de corretores. Alguns focados em plataformas de vendas online. Outros apostando no relacionamento com grandes grupos construídos ao longo da carreira. Um jogo interessante, que deve trazer benefícios aos consumidores de seguros.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

3 COMENTÁRIOS

  1. José Carlos e Helio Novais, só me resta comentar que a foto usada mostra que o cabelo ou está pintado ou Ele rejuvenesceu. Foi um prazer rever essas considerações acerca do Amigo.

  2. O Hélio Novaes dispensa maiores comentários: profissional de imensa envergadura; eficiente no grau máximo e um líder nato. O conheci qdo, assumindo a VP da Sul América Paulistana (no saudoso prédio da Paulista com a Frei Caneca), lá pelos idos anos 80/90, deixou a empresa apenas com as telefonistas de plantão e reuniu TODO O PRÉDIO – num cinema. A primeira mudança perceptível: vc saía do elevador e já enxergava todos os profissionais da empresa. O “velho truque” dos executivos da época (- diga que não estou…) colidia com o novo paradigma que este singular executivo impôs aos seus comandados. Nada de “aquário” na empresa. A exemplo dos contemporâneos de Ulisses – O Grande, muito me honra poder afirmar em minhas rodas de conversa que, “eu sou do tempo de Hélio Novaes”!

    Sucesso pra ele. Merece todas as honras!

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