O Brasil está praticamente livre das catástrofes naturais, que assombram todo ano vários países, como Estados Unidos, Chile, México, Japão. Mas tem as catástrofes feitas pelo homem, como a tragédia do rompimento da barragem de Feijão, em Brumadinho (MG). Já são 84 mortes confirmadas e outras 276 pessoas permanecem desaparecidas, o que contabilizaria 360 vidas tiradas com um acidente ocasionado pela mineradora Vale.
Considerando os dados mais recentes, de 2017, para comparação, as catástrofes naturais e feitas pelo homem tiraram a vida de 11.304 pessoas, sendo 8.470 com os eventos da natureza como furações, tsunamis, terremotos entre outros, e 2.934 pela ação do homem, segundo dados do estudo da Swiss Re.
As indenizações pagas pelas seguradoras totalizaram US$ 144 bilhões, sendo 95,7% para segurados que perderam bens, vidas e lucro com eventos da natureza e apenas 4,3% para perdas com acidentes provocados pelo homem.
A tragédia de Brumadinho, comparado ao ranking de desastres feitos pelo homem em 2017, só perde para mortes com navios, em 27 acidentes registrados (1.087) e para o terrorismo (731). Triste realidade essa brasileira. Quem tiver interesse, segue o link do estudo.
Uma prévia dos dados de 2018 divulgada em dezembro passado (os dados completos geralmente são divulgados em abril), mostra que as perdas econômicas ligadas às catástrofes naturais e aos desastres provocados pelo homem chegaram a US$ 155 bilhões no ano passado. Já as perdas seguradoras totalizaram US$ 79 bilhões.
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