Austral aposta na retomada para riscos de petróleo e gás em 2019

Fonte: Release enviado pela Austral

A Austral Seguradora registrou R$ 228 milhões em prêmios emitidos em Riscos de Petróleo, alcançando 35% do mercado em 2018. O crescimento de mais de 110% em relação ao mesmo período de 2017 é fruto do maior volume de novos negócios do setor e baseado em uma e stratégia focada em inovação, agilidade e eficiência operacional.

A conquista acontece em um bom momento para o mercado de seguros de óleo e gás. Dados da Susep mostram que o crescimento de prêmios emitidos de novembro de 2017 até novembro de 2018 já chega a aproximadamente 120% nesta linha de negócio. “Nossa estratégia é de longo prazo, focada no crescimento orgânico do portfólio e na entrega de soluções sob medida para os riscos e exposições de clientes em toda a cadeia de fornecedores da indústria, abrangendo desde atividades de perfuração até catering”, explica Carlos Frederico Ferreira, CEO da Austral Seguradora.

Um dos principais catalisadores para o cenário favorável e o crescimento da seguradorana área de Energy foi o aumento do interesse na compra de participações na área de exploração e produção (E&P) – as operações conhecidas como ” farm-in’s” – em campos maduros por parte de operadoras de menor porte, a exemplo das negociações envolvendo os campos de Frade, BJSA, Pampo & Anchova e no chamado Polo Nordeste.

Neste ambiente, a perspectiva para a indústria de seguros de Riscos de Petróleo é ainda mais otimista para 2019. O aumento das atividades de exploração e produção, principalmente na retomada das campanhas de perfuração e o desenvolvimento de novos projetos subsea, devem injetar ainda mais prêmios ao setor. 

“A aposta da Austral é no aumento das atividades de perfuração, dos projetos de engenharia subsea e da construção e contratação de novas unidades de produção e perfuração. A agenda da indústria para este ano ainda envolve outros temas relevantes, como a abertura do mercado de gás natural, a revisão do excedente da cessão onerosa e as novas rodadas da ANP para pré-sal e pós-sal”, destaca Thiago Navega, head para operação de Riscos de Petróleo e Riscos Marítimos da seguradora.

Thiago Navega lembra ainda que para este ano estão previstos dois processos licitatórios importantes envolvendo a Petrobras: um ligado à estruturação do programa de seguro Operacional no Brasil e outro exclusivamente para o campo de Libra, considerado a joia da coroa do pré-sal.

“Esperamos que 2019 seja, na verdade, um ano de transição para a indústria de óleo e gás”, avalia. “O Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período 19-23 já indica um investimento de US$ 84 bilhões, dos quais US$ 68 bilhões serão destinados à E&P. Além da estatal, outras empresas relevantes demonstraram apetite na reto mada de investimentos no Brasil, caso de Shell, Total, Chevron e Exxon, esta última retornando a operar no Brasil após 9 anos”, completa.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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