Pensando nas mudanças que o setor trará nos próximos anos e nas dificuldades que empresas tradicionais e corretores de seguros poderão ter para se atualizarem neste novo cenário, a StartSe, considerada o maior ecossistema de startups, realiza hoje, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo, o Insurance Day: O Futuro do Mercado de Seguros.
A proposta é discutir temas que preocupam os corretores com mais tempo de mercado, mas também brilham os olhos de quem está entrando no mercado agora: A internet vai potencializar o setor ou acabar com ele?
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Estarei lá mediando o painel sobre regulação das insurtechs, um dos pontos principais para trazer mais segurança para que os investidores apostem suas fichas em novatas que viabilizam serviços, redução de custos e atração de novos consumidores para as seguradoras.
Só para adiantar, conto que a Superintendência de Seguros Privados (Susep) me contou que recebeu solicitações das Insurtechs de melhorias na regulação em reunião realizada no dia 7 de novembro. Em resumo, eles pedem uma autorização especial para operar por um período definido com regras mais brandas, uma regulação proporcional para seguros com menor risco sistêmico e adaptações para economia on demand, por exemplo.
Sobre a participação na Sandbox, a Susep participa do Laboratório de Inovação Financeira (LAB), iniciativa de ABDE, BID e CVM, junto também com o Banco Central. Está em discussão uma Resolução CMN com um conjunto de diretrizes para realização de sandboxes no sistema financeiro. A tendência é que a Susep não lance seus próprios editais de Sandbox, mas monitore iniciativas da CVM prestando apoio e para evitar arbitragem regulatória. “Como a execução de uma sandbox é mais complexa no setor de seguros e poderia realizar um “recorte” das iniciativas que nós não desejamos fazer, devemos atuar em aspectos pontuais da regulação, como a permissão de representantes digitais de seguros e a permissão de apólice com vigência menor que 24h e/ou que “liga e desliga””, citou Hugo Mentzingen, coordenador-Geral de Tecnologia da Informação da Susep.
Também está no radar, ainda numa agenda a ser aprovada pelo Colegiado, o trabalho numa segmentação das empresas em função do ramo e do risco sistêmico, eximindo parte delas de algumas obrigações como envios de dados, governança, entre outros. “Por fim, sobre a questão de algum país servir de referência, estamos acompanhando os resultados da FCA (Reino Unido), mas as ações da Susep vão seguir a realidade daqui”, disse.
O dia promete muitas notícias. André Gregori, CEO da ThinkSeg, avisou que fará um anúncio importante no evento da StartSe, que já está em uma nota no Valor. A insurtech lançará uma apólice de carro inédita que cobra por quilômetro rodado e conforme o comportamento do motorista, no modelo “pay-per-use” (ou “pague pelo uso”). O produto deve chegar ao mercado até março. Haverá a cobrança de uma mensalidade fixa baixa, que garante eventos como roubo e incêndio, que podem ocorrer com o carro parado.
Parabéns Denise pela mediação !!! tenho certeza que teremos varias edições deste encontro, que foi muito bem organizado, e com elevado debate de ideias e exposição de tendencias !! fez jus ao nome … o fututo do corretor !!!