Braço segurador responde por 29,3% do lucro do Bradesco

O banco Bradesco divulgou nesta manhã lucro líquido de R$ 15,7 bilhões de janeiro a setembro deste ano, 11% acima dos R$ 14,1 bilhões do mesmo período anterior. O braço segurador foi responsável por 29,3%, com ganho de R$ 5,7 bilhões, alta de 16,3% no período analisado. O faturamento recuou 3%, de R$ 55 bilhões para R$ 53,3 bilhões em setembro último. O banco espera que o faturamento cresça de 2% a 6% no encerramento deste ano.

A Bradesco Vida e Previdência registrou queda na arrecadação, de R$ 28 bilhões para R$ 25 bilhões, mas o lucro avançou de R$ 2,5 bilhões para R$ 2,6 bilhões de janeiro a setembro deste ano comparado com o mesmo período do ano anterior.

Na Bradesco Saúde, o lucro avançou de R$ 334 milhões para R$ 619 milhões no mesmo período analisado. Em faturamento, o avanço foi de R$ 16,5 bilhões para R$ 17,5 bilhões.

Em capitalização, o ganho divulgado pelo Bradesco avançou de R$ 364 milhões para R$ 413 milhões, enquanto a arrecadação foi de R$ 4,5 bilhões para R$ 4,6 bilhões.

Em seguro gerais, a Bradesco Auto RE divulgou lucro líquido de R$ 182 milhões de janeiro a setembro deste ano, acima dos R$ 88 milhões do mesmo período do ano passado. As vendas registraram ligeira queda, de R$ 4,2 bilhões para R$ 4,1 bilhões.

A Bradesco Seguros encerrou o terceiro trimestre com R$ 297,8 bilhões em ativos totais, incremento de 5,4% em um ano e de 0,5% no trimestre. Seu patrimônio líquido foi a R$ 31,6 bilhões no período, reduções de 0,8% e 4,8%, respectivamente. O ROAE chegou a 18,2% no terceiro trimestre contra 19,7% no segundo e 20,9% em 12 meses.

Até setembro, a Bradesco Seguros contava com 52.394 segurados, aumento de 212 clientes ante o fim de junho. A seguradora ganhou 926 novos segurados comparado ao mesmo mês de 2017.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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