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O presidente do Sincor-SP, Boris Ber, foi convidado para falar sobre a influência da tecnologia na atuação dos corretores de seguros no almoço-palestra do Clube de Vida em Grupo de São Paulo (CVG-SP), realizado no dia 20 de Setembro, no Terraço Itália.
Com a palestra “A Era Digital e o Corretor de Seguros”, Boris destacou a importância de se atentar à nova revolução tecnológica. “É um alerta para o corretor. A tecnologia traz mudanças e também oportunidades que irão ajudar o corretor e o consumidor”, afirmou.
O palestrante disse que, a partir de 2005, a internet começou a revolucionar o setor e o consumidor, com acesso a informações, passou a ser o protagonista. Neste cenário, a primeira grande mudança foi a redução dos contatos presenciais. “A era digital trouxe para o mundo a otimização dos fluxos de informação, revolucionando sistemas, viabilizando novas descobertas, modificando a estrutura e a lógica dos meios de comunicação. A sociedade vem transformando seu modo de ser, pensar, comunicar e trabalhar, de modo que estamos hoje completamente conectados na palma de nossas mãos”, expôs.
As inovações atingem o setor de seguros e o ramo de vida, de maneira especial. “Cada vez mais, corretoras de seguros fazem parcerias com empresas de tecnologia para agilizar as relações com o cliente por meio da internet, acabando com a burocracia nos processos de aquisição, atendimento e cancelamento de seguros. Seguradoras investem em telemetria para coletar dados dos segurados e medir o comportamento do usuário nas redes sociais. No seguro de vida, empresas no exterior já conseguem enxergar o perfil de risco com o uso de aplicativos, que medem o nível de atividade física do segurado, o percentual de glicose no sangue e, até mesmo, o número de batimentos cardíacos”.
Para Boris Ber, no novo ecossistema de negócios, o corretor de seguros continua a ter um papel de destaque na distribuição de seguros. “O corretor de seguros não vai acabar, ele vai ter que se modificar, sua forma de atuação terá que sofrer grande mudança. De qualquer forma, o corretor vai liderar o processo de crescimento do mercado. Afinal, é o corretor quem conhece o usuário final, tem a percepção de suas reais necessidades, transmite confiança e estimula o consumo de novos produtos para mitigar riscos dos segurados”.
É necessário inovar o formato de atendimento ao cliente. A tecnologia veio para aperfeiçoar a prestação de serviços. Ela não é um fim em si mesma, mas uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento dos nossos negócios. “O corretor precisa investir em seu negócio e acompanhar a evolução, se não botar o pé nesta canoa – ou neste supersônico, para ser mais exato – estará morto profissionalmente, sem perceber”.
O presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, declarou que este foi um dos debates mais ricos e que gerou mais interesse do público entre os já oferecidos pela entidade. “Falamos aqui do passado, presente e futuro do corretor de seguros mediante a revolução tecnológica. O nível de discussão contribui para o mercado”, destacou.