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Entre os meses de janeiro a julho, o segmento de capitalização registrou receita de R$ 12,1bilhões, o que representa um crescimento 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), que reúne as 16 empresas autorizadas a comercializar títulos de capitalização no país.
As reservas técnicas, composta pelos recursos que serão resgatados pelos clientes com títulos de capitalização ativos, também registraram crescimento de 3%, somando R$ 29,3 bilhões.
Ainda de acordo com o levantamento feito pela Federação, no período foram distribuídos R$ 627,5 milhões em sorteios, o equivalente a R$ 4,2 milhões pagos, por dia útil, a clientes com títulos contemplados em todo o país.
Os resgates antecipados, parciais e finais realizados por clientes no período somaram R$ 10,0 bilhões. “Esses recursos retornam para o mercado e ajudam a movimentar a economia, sejam eles destinados ao consumo ou à quitação de dívidas, por exemplo. Esse é um fator relevante em um cenário de retração da renda e desemprego”, avalia Marcos Coltri, presidente da FenaCap.
Segundo Coltri, os resgates antecipados ocorrem, geralmente, quando o cliente precisa fazer frente a alguma situação emergencial, pois a tendência, ainda mais no cenário atual de incertezas, tem sido a de manter as economias guardadas até o prazo final de vigência dos títulos, o que também garante a participação em todos os sorteios programados até o vencimento. “O título de capitalização é um poderoso instrumento de educação financeira. É um produto que estimula uma mudança de comportamento fundamental: a de juntar dinheiro primeiro para depois gastar, evitando o endividamento das famílias e estimulando o consumo consciente”, diz Coltri.