Segmento de vida registra vendas de R$ 28,4 bi até outubro, segundo FenaPrevi

O mercado de seguros de pessoas, que inclui seguros de vida, de acidentes pessoais, viagem, educacional, entre outras modalidades de proteção, registrou R$ 2,96 bilhões em outubro de 2017, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo os dados do balanço da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). No acumulado de janeiro a outubro, o valor pago pelos segurados para contratação de coberturas para seus riscos pessoais foi de R$ 28,42 bilhões, alta de 12,49% em relação aos R$ 25,26 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Os seguros coletivos de empresas oferecidos em forma de benefícios aos colaboradores, de sindicatos e associações de classes para adesão de seus associados, responderam por 76,0% do total pago pelos segurados para contratação de coberturas de seus riscos pessoais. Os planos individuais, contratados por pessoa física, representaram 24,0%.

Na análise de desempenho por modalidade de produto, o seguro de vida registrou R$ 1,12 bilhão em prêmios, correspondendo a um aumento de 6,47% em relação a outubro de 2016.
Alguns ramos apresentaram alta expressiva, com evolução acima de 10% no total de prêmios, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Entre eles, estão o seguro prestamista (42,38%), seguro de vida resgatável (dotais) com 25,87% e o seguro educacional (15,12%).

O seguro prestamista, segunda maior carteira do segmento registrou alta de 42,38% e movimentou R$ 1,12 bilhão. No ano passado também em outubro, foi registrado R$ 1,05 bilhão.

O seguro de vida resgatável (dotais) também apresentou saldo positivo com crescimento de 25,87% e prêmios de R$ 464,49 milhões. No mesmo período em 2017, os prêmios foram de R$ 182,07 milhões. E o seguro educacional apresentou crescimento nominal positivo de 15,12% e prêmios de R$ 4,70 milhões, em relação aos R$ 4,08 milhões de outubro do ano anterior.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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