IRB lucra R$ 232 milhões no terceiro trimestre e vendas chegam a R$ 1,7 bi

O IRB Brasil RE divulgou ontem lucro líquido de R$ 222 milhões, aumento de 237% em comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado da subscrição (underwriting) somou R$ 167 milhões. Entre os meses de julho e setembro, a receita com prêmios emitidos atingiu R$ 1,7 bilhão, alta de 34% quando comparado ao mesmo período de 2016. O volume total de prêmios emitidos no Brasil foi de R$ 1,1 bilhão.

Desse montante, o segmento que liderou a emissão foi o rural, com 37%, seguido por Property, que ficou com uma fatia de 31%. No exterior, os prêmios emitidos totalizaram R$ 601 milhões. O ramo de vida respondeu por 36%, enquanto rural teve 11% de participação fora do país.

O índice de sinistralidade foi de 66,1% contra 79,3% no terceiro trimestre de 2016, redução de 13 pontos percentuais. Já o índice de despesas administrativas segue em queda e passou de 5,7% para 4,9% na comparação entre os trimestres. A rentabilidade da carteira global de ativos, que somou R$ 6,2 bilhões até setembro, passou de 116% do CDI para 133% do CDI. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) avançou 17 pontos percentuais no terceiro trimestre, passando de 8%, contabilizado em 2016, para 25%.

Desde o IPO, em 31 de julho, até 30 de outubro, o desempenho das ações do IRB apresentou crescimento de 21%. Nesta data, o valor de mercado da Companhia estava em R$ 10,3 bilhões. O volume médio diário negociado com as ações da Companhia foi de R$ 39 milhões, totalizando 1,4 milhões de negócios.

O presidente do IRB Brasil RE, José Carlos Cardoso, afirma que o IRB deu continuidade à sua estratégia de crescimento, mantendo o foco em eficiência e rentabilidade. “Temos um posicionamento muito sólido no mercado brasileiro e perseguimos o objetivo de ser o líder também no mercado latino-americano, priorizando o crescimento em linhas menos expostas a riscos catastróficos, como nos segmentos de Vida, Rural e Aviação”, declarou o executivo.

Já o índice de despesas administrativas recuou de 6,1% de janeiro a setembro de 2016 para 6%, em 2017. A rentabilidade da carteira global de ativos teve um desempenho de 134% do CDI ante o desempenho de 127% do CDI para este período. Ainda no acumulado do ano, o ROAE registrou 26%, um avanço de 6 pontos percentuais sobre os nove meses de 2016.

Acumulado do ano – De janeiro a setembro deste ano, o lucro líquido do IRB atingiu R$ 676 milhões, com retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 26%, o maior dos últimos três anos para esse mesmo período. O resultado de underwriting totalizou R$ 557 milhões nos primeiros noves meses de 2017, 113% de crescimento em relação ao mesmo período de 2016.

O volume total de prêmios emitidos cresceu 20% no acumulado do ano, alcançando R$ 4,5 bilhões. Desse montante, R$ 3 bilhões foram prêmios emitidos no Brasil e R$ 1,5 bilhão no exterior, que ampliou sua participação de 24% para 34% na comparação entre os períodos.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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