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Impulsionada pela ocorrência de diversos eventos envolvendo diferentes segmentos da economia em 2017, a procura por seguro contra ameaças cibernéticas passa por um momento de crescimento. A informação foi apresentada por executivos da Zurich, seguradora global com mais de 78 anos de atuação no mercado brasileiro, durante o debate “Inovação, Seguros Cibernéticos e as Soluções de Conflitos nos Novos Tempos da oferta virtual dos seguros”, promovido pela AIDA – Associação Internacional de Direito do Seguro, no último dia 26, em São Paulo.
Os executivos Hellen Fernandes, especialista em Riscos Cibernéticos; Tiago Santana, engenheiro de Riscos especializado em Riscos Cibernéticos; e Roberto E. Hernandez Martinez, Chef Claims Officer Brasil and Large & Complex Claims Manager Latin America participaram do painel “Seguros Cibernéticos – O que há e o que esperar” e traçaram um panorama deste segmento.
Segundo os especialistas, o Brasil é um dos países mais vulneráveis a ataques cibernéticos e 80% destes problemas poderiam ser prevenidos por meio de simples ações. Uma dica dos executivos é adotar boas práticas para governança de riscos cibernéticos.
Na última edição do Fórum Econômico Mundial, em Davos, a Zurich colaborou para a elaboração de um documento com uma relação destas boas práticas a serem adotadas pelas empresas, que incluem: Empoderar-se de assuntos de Segurança Cibernética; Liderar os assuntos de Segurança Cibernética; Definir Responsável (CISO, CIO, CSP); Garantir as práticas de Segurança Cibernética no dia a dia da operação; Definir a tolerância ao Risco; Gerenciar e assegurar a qualidade do Risk Assesement da organização; Definir planos de DRP e IRP; Gerenciar o risco na cadeia de suprimentos; Auditoria independente e PCI (Payment Card Industry); Assegurar a efetividade e a revisão constante dos planos apresentados.
Os executivos ainda explicam que o risco cibernético é uma preocupação crescente para as empresas e seu custo potencial aumenta devido à conectividade das empresas e profissionalização dos hackers. Além de gerenciar as consequências de violação de dados, as empresas também precisam considerar danos possíveis que envolvem: reputação, propriedade intelectual, propriedade de dados e perda financeira.
Com isso, o cenário atual do segmento apresenta uma crescente procura por informações de coberturas, gerada pela preocupação com a proteção de dados pela alta gestão das empresas. Segundo os executivos, está ocorrendo um despertar positivo da sociedade pela conscientização do risco cibernético, uma maior discussão na imprensa sobre o assunto e uma especialização do mercado de seguros como um todo.
Para o futuro, a perspectiva é que haja uma conscientização maior ainda do risco pelas empresas e sociedade em função da evolução da legislação de proteção de dados e privacidade e, com o aumento dessa conscientização, sobre o produto, será natural o aumento da contratação de apólices.
Proteção digital – No início do ano, a Zurich passou a comercializar no Brasil um seguro que protege as empresas contra riscos e ameaças cibernéticas. O Zurich Proteção Digital oferece proteção financeira à empresa em casos de responsabilidade civil decorrente de ameaças cibernéticas ou atos de violação de segurança ou de privacidade, incluindo proteção em casos de investigações formais e inquéritos. A cobertura é ampla e inclui desde a ameaça de inclusão de vírus, interrupção do sistema, divulgação de informações confidenciais (pessoais ou corporativas) até os erros e omissões da empresa por divulgação não autorizada de informações pessoais sob sua custódia e de seus provedores de serviço.