Eis algo que mostra porque as PMEs não compram seguro. Não é falta de cultura de seguros e sim de dinheiro.
Release Serasa
Em agosto deste ano, 4,8 milhões de MPEs estavam com dívidas atrasadas. As empresas do segmento comercial foram as mais impactadas, com 45,4% do total. Serviço online Recupera PJ facilita a vida do empresário que precisa renegociar contas em atraso
São Paulo, 30 de outubro de 2017 – De acordo com levantamento inédito da Serasa Experian, em agosto de 2016, 4,8 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras estavam no vermelho, 13,2% a mais que o registrado no mesmo mês de 2016. É a maior quantidade já registrada desde março de 2016, base inicial do histórico levantado.
De acordo com os economistas da Serasa, a perda do poder de compra do consumidor, decorrente do desemprego e da situação instável da economia, impactam fortemente as micro e pequenas empresas. As MPEs respondem por 27% do PIB. Por isso, o recorde de inadimplência traz preocupação para o setor. O caminho para os empresários que estão nessa situação passa pela renegociação das contas atrasadas e conseqüente reinserção no mercado de crédito.
Ainda de acordo com a Serasa Experian, do total de 4,8 milhões de MPEs inadimplentes em agosto, 45,4% eram companhias comerciais, 45,3% prestadores de serviços e 8,8% indústrias. A região Sudeste é a que concentra a maior porcentagem de micro e pequenas empresas inadimplentes, com 53,6% do total. Em seguida está o Nordeste, com 16,5%; Sul, com 15,8%; Centro-Oeste, com 8,7% e Norte, com 5,3%.
Em agosto, entre os estados, São Paulo teve o maior número de empresas negativadas, com 32,4% do total. Em seguida Minas Gerais, com 11,1%, e Rio de Janeiro em terceiro, com 8,0%.