A SulAmérica realizou um estudo inédito que mostra a correlação entre fatores como hábitos de saúde e relacionamentos interpessoais com o equilíbrio emocional dos indivíduos. A pesquisa, que avaliou durante dois anos um grupo de 13.550 segurados da companhia, teve como objetivo mapear a conexão da saúde emocional com outras áreas da vida.
Os dados confirmam que a avaliação sobre a própria saúde emocional é influenciada pelas condições de bem-estar em um sentido abrangente, que inclui desde a qualidade do sono e da alimentação até a proximidade com familiares e amigos. As informações reforçam a relevância da campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) de combate à depressão no Dia Mundial da Saúde, que ocorre nesta sexta-feira (7/4).
No centro do levantamento está a nota, de 0 a 10, atribuída pelos participantes da pesquisa para a própria saúde emocional e o cruzamento desse índice com mais de 100 variáveis. Observou-se, por exemplo, que as mulheres apresentaram uma percepção mais negativa em relação ao próprio estado emocional do que os homens, com média de 6,82 ante 7,30 deles. Além disso, 41% das seguradas informaram sentir tristeza, depressão ou desânimo com frequência, enquanto 26% dos homens reportaram a mesma condição, e a quantidade de mulheres que passaram por situações recentes de estresse é 30% superior à de homens.
A saúde física também mostrou forte relação com o equilíbrio emocional. A nota média entre os respondentes que apresentam excelentes condições físicas foi de 9, enquanto, no outro extremo, o índice foi de 4,6. O levantamento aponta variações, por exemplo, de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC), com média de 7,3 no peso considerado saudável e de 6,5 na faixa de obesidade, e com a quantidade de horas dormidas por noite, com média de 7,4 entre os que dormem mais de oito horas e de 6,3 entre os que pulam da cama antes das cinco horas de sono. No âmbito da alimentação, cuja nota de saúde emocional varia entre 6,5 e 7,5, 82% da geração Baby Boomers (nascidos de 1946 a 1964) reportaram hábitos saudáveis, enquanto somente 46% da geração Z (a partir de 1991) afirmaram se alimentar adequadamente.
Outro fator relevante identificado na pesquisa é o das relações interpessoais. A forte proximidade com familiares e amigos, reportada por 30% dos respondentes, eleva a nota de saúde emocional de 6,2, média entre os que não têm vínculos tão fortes quanto gostariam, para 7,7. Destaque para o grupo de homens com relacionamentos marcados por forte proximidade, cuja média chega a 8. Na área profissional, as questões de ordem emocional, como depressão e ansiedade, foram apontadas pelos segurados como uma das principais causas da dificuldade de concentração no ambiente de trabalho.
“O estudo ressalta a importância de uma visão mais abrangente e integrada em relação ao cuidado da saúde e do bem-estar, considerando a conexão e o equilíbrio entre as diversas áreas da vida. Os dados indicam que o bem-estar emocional e psíquico, inerente à qualidade de vida, pode ser impulsionado pela adoção de um estilo de vida mais saudável, pela atenção redobrada à reações emocionais cotidianas, pelo controle do estresse, pela construção de uma rede de apoio, dentre outras ações. Nesse sentido, a predisposição individual para a mudança conta muito, assim como o adequado acompanhamento médico e especializado”, destaca a diretora de Relacionamento com Prestadores de Saúde e Odonto da SulAmérica, Tereza Veloso.