A Swiss Re divulgou que a renovação dos contratos em janeiro, mês que concentra a maior parte das negociações, caiu 18% devido ao mercado de resseguro soft (preços em baixa) e modelos de negócios em mudança em toda a indústria de seguros. A resseguradora renovou US$ 8,5 bilhões do previsto em US$ 10,3 bilhões, segundo informou o portal Artemis.bm. O ressegurador disse que suas renovações caíram devido à “subscrição disciplinada”, na tentativa de maximizar os lucros.
O grupo também citou uma redução na capacidade em quase todos os seus segmentos de mercado. Essas mudanças, informa o portal, podem deixar buracos para se conseguir capacidade no mercado de resseguro. No entanto, desde que o contrato atenda aos requisitos de retorno, há um capital eficiente pronto e disposto a intervir para ajudar a preencher as lacunas que surgem.
O ressegurador informou que, com base na sua própria medida de rentabilidade, a qualidade de preço ajustada pelo risco que subscreveu só saiu 1% à frente da sua meta de equilíbrio, em 101%, uma queda em relação à qualidade de 102% um ano antes.
Com uma qualidade de preço de 101% neste negócio renovado, a Swiss Re está direcionada, para aquela parte do seu balanço, que em grande parte será construída a partir de renovações de resseguro de bens e responsabilidades. O segmento de resseguros P&C da Swiss Re tem como objetivo um ROE de 10% a 15% ao longo do ciclo, que alcançou em 2016 com um resultado de 16,4%. Em 2017, com base em outro declínio de 1% na qualidade dos preços e na redução da capacidade instalada nesse negócio, pode ser uma tarefa difícil.
O diretor financeiro do grupo, David Cole, disse que as condições de preços são baixas e as condições gerais do mercado são desafiadoras. Mas o grupo percebeu que a queda da taxa de resseguro em catástrofe para danos a imóveis e resseguro de riscos especiais estão mantidas e devem se manter nos atuais patamares, o que é encorajador para manter lucros.