Mercado global de “no life” pode chegar a um CAGR de 5,9% até 2020 com faturamento de US$ 2,71 trilhões

O mercado global de seguros não-vida (seguros gerais e responsabilidade) tem experimentado um forte crescimento nos últimos anos, registrando uma taxa de crescimento anual composta de 5,4% entre 2011 e 2015 para atingir um valor de US$ 2,03 trilhões, de acordo com dados da empresa de pesquisa MarketLine. O relatório da empresa mostra que os valores de mercado aumentaram em todas as regiões.

O crescimento global, entretanto, é impulsionado principalmente pelos aumentos salariais nos EUA e na China, ambos classificados nos três principais mercados do mundo. Como o maior mercado global representando quase 40% de toda a receita, o desempenho dos EUA terá sempre uma enorme influência no espaço de seguros como um todo e crescimento saudável, juntamente com a rápida expansão do mercado chinês cada vez mais influente.

Nicholas Wyatt, analista da MarketLine, afirmou em nota divulgada à imprensa: “O seguro automóvel é o maior segmento do mercado chinês de seguros não-vida, representando mais de 57% do seu valor. Em 2006, um aumento no número de carros na estrada, juntamente com alguns motoristas optando por cobertura mais cara e abrangente, criou um boom que não mostra sinais de parar.

“Nos Estados Unidos, o seguro imobiliário está em ascensão graças a fenômenos climáticos destrutivos, particularmente na Flórida, que responde por aproximadamente 14% de todas as perdas de catástrofes seguradas nos EUA. Em 2016, entre 12 e 17 tempestades foram antecipadas em todo o país com cerca de oito delas previstas para formar furacões.

O valor do seguro de propriedade está crescendo devido à incerteza causada por tais condições climáticas. “O mercado global está previsto para crescer a um CAGR de 5,9% entre 2015 e 2020 para chegar a um valor de US$ 2,71 trilhões e Wyatt acredita que há um grande espaço para o crescimento além disso.

“Seguro automóvel é confortavelmente o maior segmento do mercado e há ainda uma série de mercados consideráveis, amplamente inexplorados. Em países como a Indonésia e a África do Sul, o seguro de responsabilidade civil do automóvel não é um requisito legal e existe a possibilidade de que essas jurisdições possam alinhar a sua legislação com a de outras naç&oti lde;es, o que poderá servir de catalisador para o crescimento do mercado”.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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