Itaú prevê crescimento de até 4% para as operações de seguros em 2017

O Itaú Unibanco apresentou lucro líquido recorrente R$ 5,817 bilhões no quarto trimestre do ano passado, o que representa aumento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2015 em bases pro forma, incluindo o CorpBanca em todo o período analisado. De janeiro a dezembro de 2016, o banco lucrou R$ 22,150 bilhões, com redução de 7%.

Os resultados do Itaú com seguros em 2016 ficaram dentro das projeções iniciais do ano, porém próximo da menor ponta do intervalo. De acordo com o balanço do banco divulgado hoje, o crescimento consolidado de seguros chegou a 4,9%, sendo o intervalo entre 4% e 7%. Considerando-se só o Brasil, o crescimento chegou a 5,9%, dentro do intervalo de 4,5% e 7,5%. Neste ano, as receitas de serviços e seguros totais vão crescer de 0,5% a 4% em 2017. Se considerado apenas o Brasil, a previsão vai de estabilidade a 4%, segundo nota do balanço.

O resultado das operações de seguros, previdência e capitalização antes das despesas com sinistros e com comercialização encolheu 8,9%, para R$ 2,068 bilhões no último trimestre de 2016. O retorno recorrente anualizado de operações de seguros alcançou 143,7% no período, 9,6 pontos percentuais menor em relação ao trimestre anterior. O índice de seguridade, que demonstra a participação do lucro líquido recorrente de Seguros, Previdência e Capitalização em relação ao lucro líquido recorrente do Itaú Unibanco, atingiu 11,1%, redução de 1,1 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2016.

O saldo das provisões técnicas totais, considerando seguros, previdência e capitalização, atingiu R$ 156,7 bilhões no período, com aumentos de 4,3% em relação ao trimestre anterior e de 18,6% em relação ao quarto trimestre de 2015.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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