O Bradesco, terceiro maior banco do país, divulgou lucro líquido de R$ 17,121 bilhões em 2016, redução de 4,2% em relação aos R$ 17,873 bilhões do exercício de 2015, correspondendo a R$ 3,09 por ação e rentabilidade de 17,6% sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado. O braço segurador contribuiu com R$ 5,551 bilhões, ou 32,4% do total. O ganho com seguros, previdência, capitalização e saúde foi 5% maior do que os R$ 5,28 bilhões registrados em 2015, com um retorno sobre o PLA de 23%.
O faturamento do grupo segurador chegou a R$ 71,419 bilhões em 2016, evolução de 10,5% em relação a 2015. As provisões técnicas alcançaram R$ 223,342 bilhões, apresentando uma evolução de 25,6% em relação ao saldo de dezembro de 2015. O crescimento das vendas foi estimulado pelo bmo desempenho das carteiras de vida e previdência, bem como de capitalização, que apresentaram evolução de 14,7%, 10,7%, e 6,5%, respectivamente.
Segundo nota do grupo, o crescimento do lucro decorreu do crescimento de 10,5% no faturamento; do aumento no resultado financeiro e patrimonial; da queda de 0,4 ponto percentual no índice de comercialização; da melhora do índice de eficiência administrativa, mesmo considerando o acordo coletivo da categoria, em janeiro de 2016; compensado, em parte pelo aumento de 2,7 pontos percentuais no índice de sinistralidade; pelo efeito de R$ 101,9 milhões oriundo da revisão do plano de negócio da operação de garantia estendida; e pelo efeito da elevação da alíquota da Contribuição Social (CSLL).
O Bradesco projeta crescimento pro forma de 4% a 8% nos prêmios de seguros em 2017. Sem HSBC, a previsão é de aumento de 6% a 10%.