Setor avança 8,2%, para R$ 210,6 bi, até novembro de 2016

O mercado segurador registrou vendas de R$ 210,6 bilhões de janeiro a novembro deste ano, avanço de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Se considerada a inflação do período, o crescimento real não chega a meio ponto percentual. Segundo estatísticas da CNseg, com base nos números apurados pela Susep, o segmento de seguros gerais arrecadou R$ 63,1 bilhões; vida e previdência R$ 128,7 bilhões; e capitalização R$ 18,7 bilhões. Márcio Coriolano, presidente da CNseg, informou em recente coletiva de imprensa, que a expectativa é de que o setor encerre 2016 com crescimento nominal de 9%, sem considerar o segmento de saúde suplementar. Para 2017, a estimativa é de crescimento consolidado entre 9% e 11%.

Release divulgado pela CNseg nesta quarta-feira informa que os últimos dados do segmento de saúde privada, a cargo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), permanecem posicionados em setembro do ano passado. Até aquele mês, a arrecadação foi de R$ 120,7 bilhões, ou um crescimento de 12,2% contra igual período de 2015, mantendo o mesmo patamar de crescimento observado no primeiro semestre. É importante ressaltar que, até setembro, o mercado de seguros incluindo os planos de saúde arrecadou R$ 291,5 bilhões. Ou seja, a saúde suplementar representou 41% do total da receita dos seguros em termos amplos.

Marcio Coriolano destaca que o setor supervisionado pela Susep permanece com trajetória consistentemente ascendente: 5,7% até maio; 6,5% até julho; 7,2% até setembro; 8,2% até novembro. O executivo observa ainda que as principais contribuições para o incremento da arrecadação do setor no período de janeiro a novembro vieram do Seguro de vida individual: crescimento de 28,4%; VGBL, com expansão de 20,8%; Seguro Rural, com aumento de 10,1% (receita de R$ 3,3 bi, equivalendo a 1,6% do total da arrecadação do setor), Seguro Habitacional, com incremento de 10,1% (receita de R$ 3,1 bi = 1,5% do total); Seguros de Crédito e Garantias, com aumentou 8,9% (receita de R$ 2,7 bi = 1,3% do total).

Já o ramo de Seguro de Automóveis manteve o mesmo patamar de queda, fechando os 11 meses do ano com decréscimo de 2,7% (receita de R$ 28,6 bi, representando 13,6% do total arrecadado). Desempenhos negativos também foram observados nos ramos de Riscos de Engenharia (-25,2%); Seguro de Garantia Estendida (-9,7%); Capitalização (-3,5%); Planos Tradicionais de Risco (-6,4%); Seguros de Vida Coletivos (-0,5%).

Acesse aqui as estatísticas da CNseg

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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