A pontuação global de risco político do Brasil foi considerada média no mais recente Mapa Político produzido pela corretora Aon, que se refere ao terceiro trimestre de 2016. Com Michel Temer substituindo Dilma Rousseff como presidente, a combinação de políticas está mudando lentamente, permitindo a consolidação de um novo teto orçamentário, o que deve resultar na melhoria das perspectivas para a inflação e para o crescimento.
No entanto, ressalta o estudo, problemas persistentes impedem a melhoria na pontuação de risco global do país. Os principais são o Congresso ainda fragmentado e as investigações de corrupção em curso. Há um risco médio-alto de interferência política na economia, e os riscos legais e regulamentares permanecem em um nível médio-alto.
A má qualidade de estradas, ferrovias e portos do Brasil deixou o país em risco médio-alto de interrupção da cadeia de fornecimento. Os balanços dos bancos foram prejudicados por uma das recessões mais profundas que o país já vivenciou. O risco de não pagamento soberano é média-alta, mas deve diminuir se a legislação do déficit orçamentário foi aprovado. A inflação está caindo, mas o controle de preços continua a ser um desafio, bem com ainda há muitas incertezas em torno da reforma fiscal. Estes riscos podem limitar a capacidade do Banco Central do Brasil para reduzir as taxas.
Veja o mapa no link
https://www.riskmaps.aon.co.uk/site/map.aspx