AIG de desfaz de linhas de negócios e foca na rentabilidade

Depois de amargar um dos maiores prejuízos entre as seguradoras brasileiras, a AIG reestruturou sua operação local para começar 2017 focada para atender o posicionamento mundial do grupo de ser um conglomerado mais rentável e com operações mais digitais. Além de vender a carteira de automóvel para a Porto Seguro, anunciada recentemente, o grupo informou que está simplificando a atuação local e deixará de oferecer os seguintes produtos voltados para pessoas fisicas: seguro residencial, seguro de acidentes pessoais e seguro de vida em grupo. “Os clientes dos produtos que deixamos de oferecer no Brasil continuarão sendo cobertos pela AIG, com apoio completo no atendimento e a sinistros, até o vencimento de suas apólices”, informa email enviado ao blog Sonho Seguro.

O grupo segue atuando no Brasil com a plataforma digital, na qual os corretores fazem cotações de maneira rápida e simplificada, acompanhando o status das transações e emitindo as apólices em tempo real, tudo 100% online, além de poder buscar informações sobre produtos e treinamentos. Segundo a AIG, o portal foi desenvolvido com o objetivo de ser um facilitador dos negócios do corretor e já tem disponível os seguros empresarial, Responsabilidade civil (RC) profissional e outros gêneros de RC, gestão protegida/D&O, modalidades de seguro transporte, ambiental, property e Cyber Edge®. Além dos produtos para pequenas e médias empresas, como o Gestão Protegida 360º e Responsabilidade Civil, a AIG no Brasil está focada no segmento corporativo, incluindo: aeronáutico, seguro ambiental, linhas financeiras, transportes, patrimonial, PME, garantia e crédito. A AIG também continua com todos os produtos para clientes multinacionais e os seguros de garantia estendida e viagem.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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