75% das companhias de seguro pesquisadas pela KPMG não pretendem mudar o modelo operacional vigente

luciene magalhaes kpmgDe acordo com o estudo “Capacitado para o futuro: setor de seguros reinventado” (Empowered for the future: insurance reinvented), realizado pela KPMG Internacional em parceria com a Forbes Insights, 75% das companhias de seguro entrevistadas não preveem rupturas e quebra de paradigmas nos modelos operacionais atrelados ao cliente. A pesquisa apontou que, apesar disso, mais da metade (53%) acredita que mudanças modernizadoras na empresa podem gerar ganhos em curto prazo. O levantamento conta com entrevistas de 70 executivos de seguradoras, sendo 48% são da Europa, 33% das Américas e 19% da Ásia-Pacífico.

Segundo a sócia da KPMG, Luciene Magalhães, as empresas têm consciência da necessidade de transformação visando ao cliente, mas um número pequeno realmente se modificou. “Parece que muitas seguradoras estão mais focadas em políticas regulatórias e não estão dando a atenção necessária às mudanças nas preferências e nas necessidades do usuário. Essa deveria ser a inspiração para os esforços das seguradoras em reinventar-se. Aprimorar a empresa para os clientes é o que a diferencia”, afirma ela ao blog Sonho Seguro.

O relatório mostra, ainda, que o setor de seguros enxerga a tecnologia como um catalisador de mudanças. De acordo com a pesquisa, os fatores que mais incentivariam uma transformação nas empresas seriam novas plataformas móveis (47%), redes e colaboração sociais (45%) e análise de dados (41%). Já mais de 30% dos entrevistados disseram que observam organizações de outros setores que utilizam tecnologias disruptivas para encontrar inspirações que os ajudem a se reinventarem.

Para o estudo completo, acesse: https://home.kpmg.com/xx/en/home/insights/2016/06/empowered-for-the-future-insurance-reinvented-fs.html

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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